Nesta sexta-feira (17), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que as divergências remanescentes nas negociações do cessar-fogo com o Hamas foram superadas. Após intensas tratativas, o Gabinete do governo israelense planejou uma reunião para verificar e aprovar os termos finais do acordo. A expectativa é que a libertação dos reféns se inicie no domingo, marcando um passo significativo na busca pela paz na região.
“O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi atualizado pela equipe de negociação [reunida no Catar] de que termos foram alcançados para a liberação dos reféns”, publicou o Gabinete. “O primeiro-ministro ordenou que o Gabinete de Segurança seja convocado mais tarde hoje (sexta-feira). O governo será convocado mais tarde para aprovar o acordo”.
As negociações foram mediadas no Catar, e o próprio Netanyahu recebeu atualizações em tempo real sobre o progresso. A reunião inicial do Gabinete de Segurança, composta por 11 membros, teve lugar pouco depois, seguida por uma convocação de todo o Gabinete de ministros para formalizar a adesão ao acordo alcançado.
Qual foi o avanço nas negociações entre Israel e o Hamas?
Após superar um impasse anterior, tanto Israel quanto o Hamas comunicaram que os obstáculos no diálogo foram resolvidos. Zaher Jabareen, representante do Hamas, confirmou que a resistência de Israel em aderir aos termos propostos inicialmente havia sido superada. Este avanço criou expectativas de que a liberação dos reféns fosse uma questão de tempo, condicionada apenas à formalização dos procedimentos políticos internos de Israel.
O que esperar após a aprovação do acordo por parte de Netanyahu?
A mídia israelense relatou que Netanyahu já teria assegurado o apoio necessário dentro do governo para aprovar a proposta. Informações compartilhadas publicamente indicavam que as famílias dos reféns foram notificadas sobre o possível desfecho positivo, aconselhando-as a se preparar para a recepção de seus parentes. O cronograma, portanto, dependia apenas da execução dos termos acordados e do cumprimento do cessar-fogo pelas partes envolvidas.
Impacto do conflito em Gaza
Enquanto as negociações avançavam, a Defesa Civil de Gaza reportou uma intensificação dos conflitos nos últimos dias, com a morte de 113 pessoas, dentre elas 28 crianças e 31 mulheres, desde o anúncio inicial do cessar-fogo. O número de feridos chegou a 264, destacando a urgência de uma resolução duradoura para proteger vidas civis.
Em localidades como Jabalia e Cidade de Gaza, os ataques recentes causaram várias vítimas, ressaltando a fragilidade permanente na região enquanto se espera a ratificação final do cessar-fogo.
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