ESTADO DE EXCEÇÃO

Argentina, Bolívia, Colômbia e os EUA se manifestam em apoio a Noboa no Equador

Nesta quarta-feira, 10, Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, afirmou que o governo norte-americano está comprometido em colaborar para garantir que os criminosos sejam responsabilizados perante a justiça

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Militares no Equador – Crédito: Reprodução/Youtube

Desde o decreto de estado de “conflito armado interno” feito por Daniel Noboa no Equador nesta terça-feira (9) alguns países tem se posicionado, declarando seu apoio ao presidente. Na Argentina, por exemplo, a Ministra da Segurança Patricia Bullrich expressou a disposição do país em enviar forças de segurança para ajudar o Equador na luta contra facções criminosas.

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“Estamos dispostos a ajudá-los, a mandar forças de segurança se for preciso, porque isso é uma questão continental. O que acontece no Equador, na Colômbia, na Bolívia, influi na Argentina. Temos que nos proteger disso como país e como continente”, foi o que Bullrich declarou a um canal argentino.

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Além disso, Gustavo Petro, presidente da Colômbia, e Luis Arce, da Bolívia, também se manifestaram em apoio a Noboa. Petro foi mais sucinto, escrevendo na rede social X (antigo Twitter): “Estamos atentos a todo apoio que o governo do Equador nos solicitar”.

Já Arce apontou para a urgência dos países olharem para o narcotráfico sob uma ótica regional, uma vez que se trata de uma questão que atravessa fronteiras na América Latina. Nesse sentido, o presidente boliviano ressaltou em seu perfil que “é momento de avançar unidos na luta conjunta contra esses delitos transnacionais”.

“Repudiamos os episódios de violência ocorridos nas últimas horas na República irmã do Equador. Expressamos nossa plena solidariedade ao povo e ao governo equatoriano, que atravessa uma situação crítica de segurança e luta contra a delinquência”, acrescentou Arce no X.

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Os Estados Unidos também se posicionaram, condenando os ataques realizados por grupos armados no Equador. Nesta quarta-feira, 10, Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, afirmou que o governo norte-americano está comprometido em colaborar para garantir que os criminosos sejam responsabilizados perante a justiça.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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