Um caça chinês chegou a 3 metros de um bombardeiro B-52 da Força Aérea americana sobrevoando o Mar da China Meridional na terça-feira, segundo os militares dos Estados Unidos.
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O piloto chinês “voou de maneira insegura e pouco profissional, demonstrou falta de pilotagem ao se aproximar com velocidade excessiva descontrolada, voando abaixo, na frente e a menos de 3 metros do B-52, colocando ambas as aeronaves em perigo de colisão”, disse o Comando Indo-Pacífico dos Estados Unidos em um comunicado nessa quinta-feira (26).
A notícia da última interceptação chinesa chega no momento em que o presidente Joe Biden deve falar com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, quando ele visitar a Casa Branca nesta sexta-feira (27), informou a CNN Internacional na quinta-feira.
Não está claro se a reunião será uma discussão formal ou um encontro mais informal. Wang também deverá se reunir com o secretário de Estado, Antony Blinken, e com o conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan.
Biden e o presidente chinês, Xi Jinping, também podem se reunir à margem da Cúpula Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês),
Os EUA e a China divulgaram na quinta-feira imagens acusando-se mutuamente de manobras provocativas dentro e ao redor do Mar da China Meridional, aumentando as tensões sobre a disputada hidrovia.
O Ministério da Defesa da China divulgou um vídeo durante uma coletiva de imprensa regular, dizendo que o USS Ralph Johnson “conduziu assédio próximo” contra um grupo-tarefa da marinha chinesa que realizava treinamento de rotina no Mar do Sul da China em 19 de agosto.