
O Ministério da Defesa de Taiwan registrou a entrada de 19 aviões de combate da força aérea chinesa em seu espaço aéreo nesta quarta-feira (1º). Autoridades classificam o fato como “assédio regular de Pequim”.
Após a invasão, militares taiwaneses ordenaram que a força aérea enviasse navios e aviões de combate. Além disso, segundo a rede de notícias Al Jazeera, foi necessário ativar sistemas de defesa antimísseis costeiros.
De acordo com o ministério da Defesa, outros seis aviões da força aérea chinesa e três navios da marinha chinesa também foram detectados pelo sistema nos arredores de Taiwan.
25 PLA aircraft and 3 PLAN vessels around Taiwan were detected by 6 a.m.(UTC+8) today. R.O.C. Armed Forces have monitored the situation and tasked CAP aircraft, Navy vessels, and land-based missile systems to respond these activities. pic.twitter.com/XsvnjS01Me
— 國防部 Ministry of National Defense, R.O.C. 🇹🇼 (@MoNDefense) March 1, 2023
Taiwan respondeu à pressão da China aumentando sua frota de caças F-16 e encomendando mais 66 aviões dos EUA, ao mesmo tempo em que comprou uma série de outras armas e estendeu seu período obrigatório de serviço militar para todos os homens: passou de quatro meses para um ano.
Escalada do conflito
Na última segunda-feira (27), a China acusou os Estados Unidos de “colocarem em risco” a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan após um avião militar de reconhecimento P-8A Poseidon, dos EUA, ter sobrevoado a região.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, cancelou uma visita a Pequim no mês passado depois que os EUA derrubaram um suposto balão espião chinês na costa leste do país.
*Com informações do site de notícias Al Jazeera