ELEIÇÕES

Chanceler da Venezuela agradece ao PT pelo apoio

O partido divulgou nota oficial que parabeniza o povo do país pela jornada democrática e trata Maduro como presidente reeleito

O partido divulgou nota oficial que parabeniza o povo da Venezuela pela jornada democrática e trata Maduro como presidente reeleito.
Enquanto isso, as ruas do país são tomadas por protestos e a oposição diz ter provas de que venceu – Créditos: Reprodução/ X

O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil Pinto, expressou sua gratidão ao Partido dos Trabalhadores (PT) pela felicitação e apoio ao presidente Nicolás Maduro, reeleito nas eleições presidenciais realizadas no domingo (28). A oposição venezuelana contesta o resultado e o país está tomado por protestos.

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Em uma publicação na rede social X, Yván Gil agradeceu o reconhecimento do PT ao trabalho realizado pelo poder eleitoral venezuelano. “Em nome do presidente Nicolás Maduro, agradecemos ao PT, o partido no poder do Brasil, pelas suas calorosas felicitações pelo processo eleitoral de domingo. Agradecemos o reconhecimento do trabalho do poder eleitoral e dos resultados que demonstram a soberania do povo venezuelano”, escreveu o ministro.

A Executiva Nacional do PT divulgou uma nota oficial que trata Maduro como presidente “reeleito” e parabenizou o povo venezuelano pela jornada democrática realizada no último domingo.

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Apesar do reconhecimento do PT e da continuidade de Nicolás Maduro no poder, a oposição venezuelana contesta os resultados das eleições. Eles afirmam possuir provas suficientes em atas eleitorais que indicariam a vitória de Edmundo González.

Protestos e questionamento da oposição da Venezuela

Desde o anúncio da vitória de Nicolás Maduro, a Venezuela tem sido tomada por protestos. Diversos manifestantes tomaram as ruas em várias localidades, exigindo uma revisão dos resultados eleitorais e declarando apoio a Edmundo González.

As manifestações, que já duram dois dias consecutivos, têm resultado em um clima de grande tensão no país. Até o momento, 749 pessoas foram presas, dezenas ficaram feridas e seis morreram durante os protestos, segundo informações do procurador-geral Tarek William Saab e da ONG Fórum Penal.

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A líder da oposição, María Corina Machado, alega possuir acesso a 73,2% das atas eleitorais que comprovariam a vitória de González.

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