O governo da Rússia afirmou nesta quinta-feira (17) que o país está se empenhando e que as negociações continuam. O objetivo é um acordo de paz com a Ucrânia, fazendo com que a Rússia interrompa a invasão militar.
Dmitry Peskov, porta-voz do governo russo ainda declarou que a fala do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, é inaceitável e que o país não tem direito de dar lições aos russos, depois de se envolverem em tantos conflitos. Em sua declaração, Biden chamou o líder russo, Vladimir Putin, de criminoso de guerra.
De acordo com o portal G1, Peskov ainda afirmou que muitos têm se revelado traidores, ao citar aqueles que pediram demissão e deixaram o país. Nesta quarta-feira (16), Putin afirmou que há traidores russos e que o Ocidente os usa como “quinta coluna” para destruir o país.
Entenda o conflito
Desde a quinta-feira, 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.
Ucrânia minimiza avanços nas negociações com a Rússiahttps://t.co/BjMX95bHpT
— Valor Investe (@valorinveste) March 17, 2022