A estadunidense Gypsy Rose Blanchard, que cumpre pena após ter sido condenada por participar do assassinato da própria mãe, terá direito à liberdade condicional e deve ser solta em dezembro deste ano. A informação foi confirmada ontem (28) pelo Departamento de Correções do estado de Missouri.
Em julho de 2016, aos 32 anos, Gypsy se declarou culpada por participar do assassinato de sua mãe, Clauddine “Dee Dee” Blanchard. Ela foi condenada a dez anos de prisão.
Segundo informações da revista People, Gypsy será liberada no dia 28 de dezembro. Até lá, ela terá cumprido 85% de sua sentença. Antes de receber a pena definitiva, ela passou um tempo na prisão do condado de Greene, e seu tempo na unidade contribui para sua sentença geral.
A mãe, Dee Dee Blanchard, foi encontrada morta em junho de 2015. Gypsy e seu então namorado, Nicholas Godejohn, foram acusados de homicídio qualificado.
Após a prisão do casal, foi descoberto que Dee Dee inventou uma série de supostos problemas médicos da filha, e Gypsy foi vítima da síndrome de Munchausen por procuração – tipo de abuso infantil em que um dos pais simula sinais e sintomas na criança, com a intenção de chamar atenção pra si próprio e angariar simpatia.
A mulher havia convencido familiares, amigos e a comunidade de que sua filha era uma adolescente com doença terminal, e que tinha a mentalidade de uma criança de 7 anos que sofria de distrofia muscular, leucemia e outras condições.
Além disso, Gypsy alegou que sua mãe não permitia que ela falasse durante consultas médicas, e dizia à menina que se ela tentasse escapar, a polícia não acreditaria em sua história.
O caso foi tema do documentário da HBO ‘Mommy, Dead and Dearest’, e inspirou a minissérie da Hulu, ‘The Act’.