ARGENTINa

Lei Ômnibus: grupos de esquerda e radicais preparam novo protesto

A Juventude Radical CABA enfatizou o “repúdio às ações das forças de segurança de Patricia Bullrich e Javier Milei”

Organizações de esquerda, do radicalismo e movimentos sociais anunciaram que esta tarde (1) voltarão a se manifestar em frente ao Congresso em rejeição à Lei Ômnibus. Ontem, durante o primeiro dia de debate do projeto, houve incidentes com a polícia que incluíram perseguições, gás de pimenta e detenções.
Argentinos já foram às ruas contra medidas de Javier Milei – Créditos: Getty Images

Organizações de esquerda, do radicalismo e movimentos sociais anunciaram que esta tarde (1) voltarão a se manifestar em frente ao Congresso em rejeição à Lei Ômnibus. Ontem, durante o primeiro dia de debate do projeto, houve incidentes com a polícia que incluíram perseguições, gás de pimenta e detenções. Nesta nova convocação, a Juventude Radical CABA enfatizou o “repúdio às ações das forças de segurança de Patricia Bullrich e Javier Milei.

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Entre os convocantes para a nova manifestação estão o Frente de Izquierda, juntamente com grupos multissetoriais, organizações sociais, sindicais, de direitos humanos, cultura e meio ambiente. Celeste Fierro, legisladora portenha do Movimiento Socialista de los Trabajadores, afirmou que “nos momentos mais difíceis, precisamos estar nas ruas”.

Na véspera da manifestação, grupos de esquerda realizarão uma coletiva de imprensa às 16h na Casa de Mendoza para exigir a “liberação urgente” de Victor da Vila e Martín Rodríguez, dois líderes do Partido Obrero, detidos durante a manifestação ocorrida na quarta-feira na província governada por Alfredo Cornejo.

“É mais um atropelo do governador ao direito de se manifestar, em conformidade com o protocolo repressivo e inconstitucional de Patricia Bullrich”, afirmaram em um comunicado.

Jovens radicais do CABA contra a Lei Ômnibus

O presidente da Juventude Radical CABA, Agustín Rambolá, compartilhou a convocação feita por sua organização nas redes sociais. “Convocamos os cidadãos a nos acompanhar neste protesto pacífico, em prol da liberdade, democracia e respeito às instituições. Hoje, às 18 horas, no Congresso, estaremos repudiando o autoritarismo e a violência de Patricia Bullrich e Javier Milei”, afirmou.

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A organização, da mesma forma, enfatizou que as detenções das militantes radicais Ivanna Bunge, Agustina González, Abril Taborda e Jennifer Bogarin foram “arbitrárias”.

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As detenções das militantes radicais ocorreram após a decisão na Câmara de Deputados de entrar em um intervalo. Do lado de fora, em frente ao Congresso, a tensão aumentou, e um grupo da Polícia Federal deteve pelo menos quatro mulheres que estavam bloqueando a Avenida Entre Ríos.

Conforme registrado pelas câmeras de segurança, as mulheres estavam sentadas cantando o Hino Nacional, e os policiais pediram que se movessem para a calçada. Diante da recusa, foi acionado, logo após, o protocolo antibloqueios.

O deputado da União pela Pátria, Eduardo Tonioli, tentou intervir, conforme relatado pelo La Nación. “Bateram nelas, tentei subir na caminhonete para impedir que continuassem fazendo isso. Isso é culpa do Milei. É uma detenção ilegal”, afirmou o legislador durante o tumulto. “Nós nos opomos a essa reforma messiânica. Devemos preservar a integridade física das pessoas que foram detidas”, acrescentou.

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