O presidente da Argentina, Javier Milei, retuitou hoje uma grande quantidade de mensagens de diferentes funcionários de seu governo e de militantes libertários que criticaram a Marcha Federal Universitária.
Antes que os participantes começassem a mobilização, o líder nacional voltou a se mostrar muito ativo em sua conta na rede social X.
“Assim Plaza de Mayo se prepara para a marcha: logotipos da CGT e o símbolo do martelo e foice comunista. Ah, mas a marcha não é política, hein”, afirmou uma das mensagens retuitadas por Milei, com o objetivo de mostrar a natureza “política” do protesto.
Junto com fotos dos manifestantes com algumas insígnias partidárias, o presidente compartilhou outro tweet: “Alguma dúvida de que é uma marcha política e não estudantil?”.
Além disso, o líder nacional compartilhou uma postagem do legislador portenho da La Libertad Avanza (LLA) Ramiro Marra. “A casta política sequestrou a educação. CGT, kirchnerismo, Partido Comunista: o pior da política usando a educação pública para atacar o Governo. Quem não vê é porque não quer. Vamos defender a educação pública, mas vamos eliminar o negócio político”, destacou o libertário, retuitado por Milei.
LA CASTA POLÍTICA SECUESTRÓ LA EDUCACIÓN.
CGT, Kirchnerismo, Partido Comunista; lo peor de la política utilizando a la educación pública para atacar al gobierno. El que no lo ve, es porque no quiere.
Defendemos la educación pública, pero vamos a eliminar el curro político. pic.twitter.com/R4wsMtvwqL
— Ramiro Marra (@RAMIROMARRA) April 23, 2024
O presidente também compartilhou o que foi dito por sua ministra da Segurança, Patricia Bullrich, que expressou: “Hoje vamos cuidar dos estudantes Sergio Massa, Axel Kicillof, Hugo Yasky e Pablo Moyano“.
A greve estudantil
Desde as 15h30 (horário de Brasília) desta terça-feira, está ocorrendo a Marcha Federal Universitária, uma mobilização em defesa da educação pública e contra o corte orçamentário nas universidades nacionais. O protesto obteve apoio político, sindical, acadêmico e de diferentes setores da sociedade.
Sob o lema “Em defesa da educação pública”, a comunidade universitária se manifesta em diversas cidades em oposição ao corte definido por Javier Milei e pelo ministro da Economia, Luis Caputo. O protesto foi iniciado pela Universidade de Buenos Aires (UBA) e mais de 70 universidades nacionais de todo o país aderiram.
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