Marcha Federal Universitária

Milei demonstra apoio a postagens repudiando a greve estudantil

Mesmo não pronunciando-se diretamente, o presidente argentino teve alta atividade em sua conta no X

O presidente da Argentina, Javier Milei, retuitou hoje uma grande quantidade de mensagens de diferentes funcionários de seu governo e de militantes libertários que criticaram a Marcha Federal Universitária.
Mais de 70 universidades federais aderiram ao movimento – Créditos: Noticias Argentinas

O presidente da Argentina, Javier Milei, retuitou hoje uma grande quantidade de mensagens de diferentes funcionários de seu governo e de militantes libertários que criticaram a Marcha Federal Universitária.

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Antes que os participantes começassem a mobilização, o líder nacional voltou a se mostrar muito ativo em sua conta na rede social X.

“Assim Plaza de Mayo se prepara para a marcha: logotipos da CGT e o símbolo do martelo e foice comunista. Ah, mas a marcha não é política, hein”, afirmou uma das mensagens retuitadas por Milei, com o objetivo de mostrar a natureza “política” do protesto.

Junto com fotos dos manifestantes com algumas insígnias partidárias, o presidente compartilhou outro tweet: “Alguma dúvida de que é uma marcha política e não estudantil?”.

Além disso, o líder nacional compartilhou uma postagem do legislador portenho da La Libertad Avanza (LLA) Ramiro Marra. “A casta política sequestrou a educação. CGT, kirchnerismo, Partido Comunista: o pior da política usando a educação pública para atacar o Governo. Quem não vê é porque não quer. Vamos defender a educação pública, mas vamos eliminar o negócio político”, destacou o libertário, retuitado por Milei.

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O presidente também compartilhou o que foi dito por sua ministra da Segurança, Patricia Bullrich, que expressou: “Hoje vamos cuidar dos estudantes Sergio Massa, Axel Kicillof, Hugo Yasky e Pablo Moyano.

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A greve estudantil

Desde as 15h30 (horário de Brasília) desta terça-feira, está ocorrendo a Marcha Federal Universitária, uma mobilização em defesa da educação pública e contra o corte orçamentário nas universidades nacionais. O protesto obteve apoio político, sindical, acadêmico e de diferentes setores da sociedade.

Sob o lema “Em defesa da educação pública”, a comunidade universitária se manifesta em diversas cidades em oposição ao corte definido por Javier Milei e pelo ministro da Economia, Luis Caputo. O protesto foi iniciado pela Universidade de Buenos Aires (UBA) e mais de 70 universidades nacionais de todo o país aderiram.

*Veja mais atualizações em Perfil.com

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