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OMS rastreia novas variantes do Coronavírus, incluindo a EG.5

A Organização também emitiu recomendações permanentes para a Covid-19, pedindo aos países que continuem relatando dados sobre a doença

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está rastreando várias variantes do coronavírus, incluindo a EG.5, que se espalha pelos EUA e Reino Unido
O anúncio foi feito pelo diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus. (Crédito: Agência Brasil/Reuters)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está rastreando várias variantes do coronavírus, incluindo a EG.5, que se espalha nos Estados Unidos e no Reino Unido, disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta quarta-feira (9).

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Permanece o risco de surgir uma variante mais perigosa que pode causar aumento repentino de casos e mortes”, afirmou o gestor, acrescentando que a agência está publicando um relatório de avaliação de risco sobre o tema.

A OMS também emitiu um conjunto de recomendações permanentes para a Covid-19, nas quais pede aos países que continuem relatando dados sobre a doença, especialmente de mortalidade e morbidade, e oferecendo vacinação.

Mortes na Europa

A Covid-19 ainda é responsável por mil mortes a cada semana na Europa, conforme a sede europeia da OMS alertou no dia 27 de junho deste ano. O número, porém, é “subestimado por causa da baixa no número de países que notificam regularmente a OMS sobre as mortes por Covid“, disse o diretor regional da sede, Hans Kluge.

De cordo com o jornal Le Monde, a fala do diretor pressiona as autoridades a garantirem a cobertura vacinal de pelo menos 70% da população vulnerável. “Mesmo que não se trate mais de um estado de emergência mundial em Saúde Pública, a Covid-19 não desapareceu“, ressaltou. No dia 5 de maio, a OMS declarou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional referente à doença causada pelo coronavírus.

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O representante da Organização afirma, ainda, que trata-se de “uma infecção complexa que nós ainda não conhecemos bem o suficiente“. Na Europa, uma a cada 30 pessoas sofreu os efeitos da Covid longa nos últimos três anos. Isso significa que cerca de 36 milhões de habitantes da região, que reúne 53 países e se estende até a Ásia Central, foram afetados pela forma longa da doença.

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