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Pesquisa: 60% aprovam corte de gastos, mas apenas um terço apoia as propostas econômicas de Javier Milei

Após o segundo turno das eleições, a consultoria Opina Argentina fez enquete sobre o grau de adesão às propostas do presidente eleito

Javier-Milei
Presidente da Argentina Javier Milei – Crédito: Reprodução/Perfil Argentina

A consultoria Opina Argentina realizou um estudo sobre as propostas do presidente eleito Javier Milei, que assumirá o mandato no dia 10 de dezembro. Embora a maioria dos consultados apoie o corte de gastos, apenas um terço apoia as propostas económicas do líder do partido La Libertad Avanza.

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A pesquisa de opinião, que consultou 5.768 participantes – sendo 1.698 enquetes realizadas por telefone e 4.070 online -, foi conduzida entre 22 e 25 de novembro.

O trabalho analisa o fenômeno que Milei representa para o eleitorado, que teve avaliação positiva de 55%, após dois anos sem políticos com diferenciação de imagem positiva. Enquanto isso, 51% acreditam que com Javier Milei se sairão melhor do que agora, e 33% acreditam que sairão pior.

Para Javier Cachés, da Opina Argentina, “este fenômeno, comum a cada ciclo presidencial que se inicia, parece estar limitado, por enquanto, ao universo de eleitores do candidato vencedor”.

Esse apoio parece ter como principal base a rejeição da liderança política em geral. Daí decorre que as medidas que despertam maior aprovação na população são aquelas que visam o corte de gastos políticos”, comenta.

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Propostas aceitas e rejeitadas

A redução de ministérios e cargos públicos (61%), a privatização dos meios de comunicação públicos (50%) e a revogação da lei do arrendamento (48%), são as três propostas libertárias com maior apoio entre os participantes da pesquisa.

Por outro lado, as três medidas que Milei expôs durante a campanha e que geraram maior rejeição foram: a interrupção das relações diplomáticas com a China e o Brasil (56%); a introdução de vouchers no ensino universitário (56%) e o indulto ou anistia para soldados presos por repressão ilegal durante a década de 1970 (53%).

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