Policiais russos prendem 1600 manifestantes que protestaram contra a operação na Ucrânia

As autoridades russas proibiram qualquer forma de protesto citando a pandemia de Covid-19

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Imagens de protestos em São Petersburgo na noite de quinta-feira (24). Ao menos 705 pessoas foram presas. (Crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Policias Russos detiveram nesta quinta-feira (24) mais de 1.600 manifestantes que protestaram contra a operação militar russa na Ucrânia. Ao menos 44 cidades registraram manifestações. As informações são da CNN Brasil.

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Em atos de dissidência, estrelas pop russas, jornalistas, um comediante de televisão e um jogador de futebol se opuseram à guerra depois que o presidente Vladimir Putin invadiu a Ucrânia nas primeiras horas desta quinta-feira (24).

Os manifestantes desafiaram um aviso emitido na quinta-feira pelo Comitê de Investigação Russo, que ameaçava prender pessoas que convocassem ou participassem de protestos contra a ação militar russa na Ucrânia. As autoridades russas proibiram qualquer forma de protesto citando a pandemia de Covid-19.

“Fui detida ao sair de casa”, escreveu Marina Litvinovich, uma ativista de Moscou, no Telegram depois de chamar os russos para um protesto que aconteceria na noite de quinta (24).

“Vamos limpar essa bagunça nos próximos anos. Nem mesmo nós. Mas nossos filhos e netos”, disse ela ao anunciar o protesto. “Tudo o que vemos é a agonia de um moribundo. Infelizmente, a Rússia está em agonia.”

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Tradução dos posts de Hanna Liubakova no Twitter: ”Aqui é Moscou, #Rússia. As pessoas saíram às ruas protestando contra a guerra e a invasão russa na #Ucrânia. De acordo com defensores dos direitos humanos, mais de 150 pessoas foram detidas até agora por protestos na Rússia. Seu número certamente crescerá.’

”Aqui é São Petersburgo, #Rússia. Pelo menos 705 pessoas foram presas hoje em protestos contra a guerra que ocorreram em 40 cidades russas, disse o monitor de protestos OVD-Info.”

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