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Putin afirma que sanções ocidentais são ilegítimas

Published 10/03/2022
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Em território ucraniano, os conflitos mais intensos seguem na cidade de Mariupol. (Crédito: Sean Gallup/Getty Images)

A invasão russa na Ucrânia caminha para a quarta semana e as consequências financeiras para a Rússia foram abordadas em uma reunião entre ministros do governo nesta quinta-feira (10). O presidente Vladimir Putin afirmou que as sanções ocidentais contra a Rússia são ilegítimas e destacou que o país resolveria seus problemas “com calma”.

“Temos os recursos que podemos e estamos prontos para fornecer aos nossos parceiros estrangeiros. Deixe-me repetir: se eles criarem algum tipo de problema para nós, as consequências negativas para esta área da economia são inevitáveis. Elas são inevitáveis. O preço vai subir ainda mais”, acrescentou o presidente russo.

Tradução do post do Kremlin no Twitter: ”Vladimir Putin discutiu com o Governo um pacote de medidas para minimizar as consequências das sanções para a economia russa.”

Entenda a invasão da Rússia na Ucrânia

O presidente Vladimir Putin ordenou uma invasão na Ucrânia, na quinta-feira (24). Desde então, o exército russo faz ofensivas por terra, ar e mar contra pontos estratégicos ucranianos, incluindo a capital Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade do país.

Militares russos também conquistam terreno no sul da Ucrânia. Pelo menos uma cidade portuária, Kherson, já foi tomada por eles.

Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. Uma das demandas da Rússia nas negociações sobre a guerra é que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na OTAN e na União Europeia. Moscou também exige que Kiev reconheça a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano, e que a Crimeia faz parte da Rússia.

Putin argumenta que está realizando uma “operação especial” para proteger os russos que vivem em território ucraniano. Ao mesmo tempo, Putin também diz que a Ucrânia está sob controle estrangeiro e que não merece ser um país independente.

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