LUTO

Quem foi Jimmy Carter, presidente dos EUA, que morreu aos 100 anos?

Jimmy Carter e a esposa, Rosalynn Smith – Créditos: depositphotos.com / lucidwaters

Morreu neste domingo (29) aos 100 anos, Jimmy Carter, presidente dos EUA entre 1977 e 1981. “Meu pai foi um herói, não só para mim, mas para todos que acreditam na paz, nos direitos humanos e no amor altruísta”, disse o filho, Chip Carter, em um comunicado. Ele estava sob cuidados paliativos em sua casa, na Geórgia, desde fevereiro de 2023.

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“Meus irmãos, minha irmã e eu o compartilhamos com o mundo por meio dessas crenças comuns. O mundo é nossa família pela maneira como ele uniu as pessoas, e agradecemos por honrar sua memória continuando a viver essas crenças compartilhadas.”

Quem foi Jimmy Carter?

Após se casar com Rosalynn Smith, Carter serviu na Marinha, onde se destacou na área de submarinos nucleares. Entretanto, com a morte de seu pai em 1953, ele decidiu retornar à sua cidade natal para cuidar dos negócios da família. Esta mudança marcaria o início de sua carreira política e de serviço público na sua comunidade local, eventualmente levando-o a se tornar governador da Geórgia.

A presidência de Jimmy Carter (1977-1981) teve enormes desafios econômicos e conflitos diplomáticos, mas também por realizações notáveis, como os Acordos de Camp David em 1978, um marco histórico na mediação de paz entre Israel e Egito. Na economia interna, Carter teve que enfrentar o aumento dos preços da energia e a alta inflação, legados das crises do petróleo dos anos anteriores.

A política externa também foi um ponto focal de sua administração. Embora tenha iniciado políticas de distensão durante a Guerra Fria, seu mandato foi ofuscado pela crise dos reféns no Irã em 1979, quando 52 americanos foram mantidos em cativeiro por 444 dias. Tentativas frustradas de resgate mancharam sua reputação, afetando suas chances de reeleição.

Por meio da Fundação Carter, criada por ele em 1982, e organizou missões diplomáticas pelo mundo. Devido a este trabalho, quando deixou a  Casa Branca, foi reconhecido como ícone na luta pelos direitos humanos.

Assim, em 2002, ganhou o Prêmio Nobel da Paz por seu “esforço incansável para encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais, impulsionar a democracia e os direitos humanos e promover o desenvolvimento econômico e social”.

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