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Reino Unido enviará mísseis antiaéreos à Ucrânia

Published 09/03/2022
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O secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, caminha em direção a Downing Street após a reunião semanal do Gabinete no Foreign & Commonwealth Office em 15 de setembro de 2020 em Londres, Inglaterra. (Crédito: Leon Neal/Getty Images)

Reino Unido está aumentando seu fornecimento bélico para a Ucrânia visando conter ”novos atos de agressão da Rússia”, disse o ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, nesta quarta-feira (9).

Wallace disse que o “fornecimento inicial seria de 2.000 armas antitanque New Light, armas pequenas e munições”, mas isso foi aumentado e o Reino Unido continuará entregando mais armamento a Ucrânia.

O Reino Unido já forneceu 3.615 armas antitanque para a Ucrânia e em breve também fornecerá uma pequena remessa de mísseis antitanque Javelin, afirmou o ministro a parlamentares.

“Em breve iniciaremos a entrega de pequenas remessas de mísseis antitanque Javelin”, disse ele, acrescentando que todas as armas são consideradas “sistemas defensivos” e são “calibradas para não escalar a um nível estratégico”.

O Reino Unido também está considerando fornecer à Ucrânia mísseis antiaéreos de alta velocidade. O ministério da defesa britânico acredita que esse sistema “se manterá dentro da definição de armas defensivas, mas permitirá que a força credenciada defenda melhor seus céus”.

Entenda a invasão da Rússia na Ucrânia

O presidente Vladimir Putin ordenou uma invasão na Ucrânia, na quinta-feira (24). Desde então, o exército russo faz ofensivas por terra, ar e mar contra pontos estratégicos ucranianos, incluindo a capital Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade do país.

Militares russos também conquistam terreno no sul da Ucrânia. Pelo menos uma cidade portuária, Kherson, já foi tomada por eles.

Um dos fatores que desencadeou o conflito foi a possibilidade da Ucrânia entrar na OTAN, aliança militar do Ocidente. Uma das demandas da Rússia nas negociações sobre a guerra é que a Ucrânia se comprometa a nunca entrar na OTAN e na União Europeia. Moscou também exige que Kiev reconheça a independência das regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano, e que a Crimeia faz parte da Rússia.

Putin argumenta que está realizando uma “operação especial” para proteger os russos que vivem em território ucraniano. Ao mesmo tempo, Putin também diz que a Ucrânia está sob controle estrangeiro e que não merece ser um país independente.

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