A Rússia retomou os bombardeios na cidade ucraniana de Mariupol, na siderúrgica de Azovstal, neste domingo (1), segundo o assessor do prefeito local. Os ataques iniciaram após os ônibus que retiraram civis na usina partiram.
Mariupol está em grande parte em poder das forças militares da Rússia, mas segundo a CNN ainda há um número desconhecido de civis e combatentes que permanecem presos na siderúrgica, cuja rede de bunkers e túneis fornecem abrigo contra os bombardeios.
“Ontem, assim que os ônibus deixaram Azovstal com os evacuados, novos bombardeios começaram imediatamente”, disse Petro Andryushchenko, assessor do prefeito da cidade, em entrevista à televisão ucraniana nesta segunda-feira (2).
🇺🇦MRE congratula-se com o início da evacuação de civis da siderúrgica #Azovstal para o território controlado pela🇺🇦. Isso se tornou possível graças aos esforços da liderança🇺🇦 @ZelenskyyUA, do secretário-geral da ONU @antonioguterres, do presidente do CICV @PMaurerICRC
📸@Reuters https://t.co/4eEpmfGQkN— UKR Embassy in BRA (@UKRinBRA) May 1, 2022
Entenda o conflito
Desde o dia 24 de fevereiro, Vladimir Putin deu início ao conflito contra a Ucrânia ao bombardear regiões do país. A invasão contou com domínios por terra, mar e ar, após autorização do presidente russo.
Vladimir Putin não aceita que a Ucrânia faça parte da OTAN, uma aliança criada pelos Estados Unidos. O presidente não deseja que uma base inimiga seja estabelecida próxima a seu território, uma vez que a Ucrânia faz fronteira com a Rússia. Esse foi um dos estopins para que Putin iniciasse os ataques.