Na Argentina, o clima é de tensão: a Unidade Piquetera (UP) convocou protestos nesta quarta-feira (20) e coloca à prova a popularidade de Javier Milei nos primeiros dias ocupando a presidência. O grupo marchará até a Praça de Maio contra as medidas de ajuste anunciadas pelo governo e em rejeição ao protocolo contra piquetes anunciado pela ministra da Segurança, Patricia Bullrich.
Medidas do governo Milei contra protestos
O governo Milei anunciou ainda que vai identificar os titulares de planos sociais para retirar o benefício caso participem de manifestações.“Há colegas nos refeitórios sociais que comem uma vez por dia. Faz um mês e meio que não recebem comida”, disse o líder do Polo Obrero, Eduardo Belliboni, em entrevista à Rádio Colônia.
A medida também prevê que, em caso de protestos populares, as autoridades de segurança pública vão agir até que todas as ruas e pontes bloqueadas sejam liberadas. Segundo o governo, as organizações sociais responsáveis deverão arcar com os custos das operações de segurança.
Com a mensagem em tom firme Sandra Pettovello, ministra do Capital Humano avisou aos manifestantes sobre osriscos de terem os benefícios sociais cortados se bloquearem ruas e estradas nesta quarta-feira (20).
O primeiro confronto entre organizações de trabalhadores e o novo governo coincide com a tradicional marcha deste 20 de dezembro, para marcar os 22 anos da revolta social que levou à renúncia do então presidente Fernando de la Rúa.
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