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Traição e interferência política; veja as polêmicas do rei Charles III

Trajetória do monarca ficou marcada por escândalos que estamparam as capas dos jornais ingleses.

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Charles III (Créditos: Henry Nicholls-WPA Pool/Getty Images)

O filho mais velho de Elizabeth II, rei Charles III, ficou conhecido por se envolver em diversas polêmicas e controvérsias durante sua trajetória como Príncipe de Gales. Entre os principais escândalos, a infidelidade à princesa Diana e as supostas interferências políticas marcaram os jornais ingleses e a realeza britânica.

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Supostas traições

A imagem de Charles III foi severamente desgastada durante a separação com Diana.

Em uma entrevista à BBC em 1995, a então princesa de Gales revelou que “havia três pessoas” no casamento, referindo-se ao relacionamento de seu marido com Camilla Parker Bowles, a atual rainha consorte.

O casal real havia anunciado a separação em 1992, mas como resultado dessa polêmica entrevista acabaram se divorciando só em 1996.

Ao dar a própria versão dos eventos — e admitir a infidelidade —, Diana expôs as lutas que viveu dentro da família real, criticou a monarquia e questionou a capacidade do marido de ser rei.

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Interferência política

O monarca, que assumiu o trono com 73 anos no último sábado (10), também causou polêmica ao pressionar políticos em privado sobre várias questões públicas, da saúde ao meio ambiente.

Em uma série de cartas vazadas em 2015 pelo jornal ‘The Guardian’, Charles questionava ministros do governo sobre diversos assuntos. As mensagens ficaram conhecidas como memorandos da “aranha negra” por conta de sua caligrafia rabiscada.

No entanto, em uma entrevista de 2018 por ocasião de seu aniversário de 70 anos, Charles insistiu que nunca interferiu diretamente na política e que entendia a diferença entre ser príncipe e monarca.

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Compra de honrarias

Em descobertas recentes, Charles esteve envolvido em um suposto caso de compra de honrarias.

Uma série de reportagens mostrou que os assessores do rei trabalharam para obter uma honra real e até mesmo a cidadania britânica para um empresário saudita que doou grandes somas para projetos de restauração de particular interesse do novo soberano.

Michael Fawcett, ex-camareiro de Charles, que se tornou diretor da fundação de caridade do monarca, renunciou em 2021 após uma investigação interna sobre essas alegações.

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Apesar disso, essa não foi a primeira denúncia contra Fawcett que, por associação, respingou no rei. Em 2003, ele já havia renunciado após ser acusado de descumprir as regras do palácio e aceitar gratificações.

 

 

 

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