As tropas militares da Ucrânia retomaram, nesta sexta-feira (11), a cidade de Kherson, capital regional do país ocupada por Moscou por quase nove meses. O exército ucraniano classificou a retomada como uma “importante vitória” contra a Rússia.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou, por meio de suas redes sociais, que foi um “dia histórico” e que “as forças especiais já estão na cidade” para neutralizar as minas explosivas deixadas pelo exército russo, que ocupava a cidade de Kherson desde março.
Dmytro Kouleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, também comemorou a vitória em Kherson, mas com cautela. O ministro afirmou que a Ucrânia está “ganhando batalhas no terreno, mas a guerra continua”:
“Enquanto a guerra continuar e virmos a Rússia mobilizando mais recrutas e trazendo mais armas para a Ucrânia, é claro que continuaremos contando com seu apoio contínuo”, afirmou Kouleba em uma reunião bilateral com o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, neste sábado (12).
A Rússia anunciou, na sexta (11), que retirou cerca de 30 mil homens da cidade. Esta medida é a terceira em grande escala desde o início do conflito, em 24 de fevereiro. O Ministério da Defesa russo afirmou que havia concluído “a redistribuição” das tropas para a margem esquerda do rio Dnieper, onde fica a cidade de Kherson, para garantir a integridade das tropas e dos equipamentos militares.
Alex Rossi, correspondente da Sky News, cobrindo a libertação de Kherson após a fuga das forças russas de ocupação. Impressionante a alegria e o sentimento de alívio da população ucraniana após mais de 8 meses de ocupação militar. pic.twitter.com/51ACOHRAwT
— Hoje no Mundo Militar (@hoje_no) November 12, 2022