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“Vamos decidir a hora e lugar para agirmos”, diz presidente do Irã após ataques

Published 05/01/2024
O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, prometeu, em um evento realizado na cidade de Kerman, que o governo iraniano tomará ações a respeito dos ataques a bombas ocorridos na última quarta-feira (5), que mataram 84 pessoas e deixaram 211 feridos que compareciam a um memorial de quatro anos da morte do general Qassem Soleimani, assassinado pelos Estados Unidos.

Presidente do Irã fez pronunciamento para familiares das vítimas dos ataques - Créditos: Getty Images

O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, prometeu, em um evento realizado na cidade de Kerman, que o governo iraniano tomará ações a respeito dos ataques a bombas ocorridos na última quarta-feira (5), que mataram 84 pessoas e deixaram 211 feridos que compareciam a um memorial de quatro anos da morte do general Qassem Soleimani, assassinado pelos Estados Unidos.

O chefe de estado afirmou que os inimigos poderiam ver “o poder do Irã” e que o mundo inteiro sabe de sua força e capacidade. “Vamos decidir a hora e lugar para agirmos”, completou. O Ministério de Inteligência do país afirmou, em nota, que já prendeu 11 suspeitos de relacionar-se às explosões, duas pessoas que auxiliaram os homens-bomba diretamente em Kerman e outras nove de outras partes do Irã.

O Estado Islâmico (ISIS) assumiu, nesta quinta-feira (4), autoria do ataque, afirmando que dois agentes terroristas detonaram cintos explosivos no local. Em resposta à declaração, o comandante da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC, em inglês), major-general Hossein Salami, disse: “Vamos achá-los onde estiverem”.

Apesar do pronunciamento do Estado Islâmico, os iranianos suspeitam que os Estados Unidos e Israel estão por trás dos ataques, visto que, um dia antes, uma operação matou um dos chefes do Hamas, Saleh al-Alouri, em Beirute, no Líbano. “Os iranianos não levaram a declaração do ISIS a sério. O ministro do Interior, Ahmad Vahidi, disse que o governo está investigando o caso e se pronunciará nas próximas horas”, afirmou o repórter da Al Jazeera Ali Hashem.

Estes dois fatos aumentam a tensão da guerra entre o Hamas e Israel, assim como uma possível escalada do conflito para outras partes de Oriente Médio.

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