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Após se desfiliar da Rede, Randolfe Rodrigues deve migrar para um partido maior

Published 18/05/2023
Após se desfiliar da Rede, Randolfe Rodrigues deve migrar para um partido maior

O senador do Amapá, Randolfe Rodrigues, anunciou hoje pela manhã (18) a desfiliação da Rede Sustentabilidade (Crédito Foto: Agência Senado)

O líder do governo no Congresso e senador pelo Amapá, Randolfe Rodrigues, anunciou na manhã desta quinta-feira (18) que deixa seu partido, a Rede.

Segundo informações de bastidores, a decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em negar a licença para que a Petrobras realize a pesquisa exploratória de petróleo na foz do Amazonas, no Amapá, pode ter sido o estopim para a saída do senador. O Ibama é vinculado ao ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, comandado por Marina Silva, fundadora do Rede.

No comunicado divulgado, Randolfe Rodrigues não esclarece os motivos tampouco cita a ministra do Meio Ambiente, maior nome do partido.

“Agradeço o companheirismo e o convívio deste período, em especial levo para toda a vida exemplos de lealdade ao povo, como o da companheira Heloísa Helena, que ontem, hoje e sempre me inspirará”, escreveu Randolfe. “Minhas palavras trazem, sobretudo, gratidão. Tenho a certeza que continuaremos juntos, nas lutas por democracia, justiça e na construção de uma sociedade livre da fome e da opressão”, informava a nota.

Segundo especulações, Randolfe Rodrigues deve migrar para um partido mais robusto e com maior representatividade no Congresso, como o PT ou PSB.

Outros setores aliados do governo também criticaram a decisão do Ibama. O senador Davi Alcolumbre (União-AP) disse em nota que “a decisão do Ibama em negar a licença para que a Petrobras realize a pesquisa exploratória de Petróleo na margem equatorial do Amapá é um desrespeito ao povo amapaense”.

Alcolumbre ainda acrescentou que pretente contactar setores da sociedade amapaense contra a decisão do Ibama. “Vamos lutar unidos, amparados por critérios técnicos, legais, razoáveis e proporcionais, em conjunto com o governo federal, bancadas federal e estadual, governo do estado, entidades e sociedade civil para reverter essa decisão equivocada e injusta.”

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