ATAQUES À DEMOCRACIA

Atos golpistas: PSOL pede cassação de quatro deputados

Os acusados são Sílvia Waiãpi (PL-AP), Clarissa Tércio (PP-PE), Abílio Brunini (PL-MT) e André Fernandes (PL-CE).

Psol pede cassação de deputados que teriam incentivado atos golpistas
“Essas ações expressam a urgência de combatermos o golpismo para proteger nossa democracia”, disse Guilherme Boulos (SP) (Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A bancada do PSOL na Câmara protocolou, nesta quinta-feira (02), representações no Conselho de Ética da Casa contra quatro deputados bolsonaristas que teriam incentivado os atos golpistas do dia 08 de janeiro.

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Os acusados são Sílvia Waiãpi (PL-AP), Clarissa Tércio (PP-PE), Abílio Brunini (PL-MT) e André Fernandes (PL-CE). Segundo a Veja, o partido também pediu que, caso ocorra a condenação pelo Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar, os mandatos sejam cassados.

“Essas ações expressam a urgência de combatermos o golpismo para proteger nossa democracia”, disse Guilherme Boulos (SP), líder do PSOL na Câmara. Além disso, o partido afirmou que está avaliando se apresentará representações contra outros deputados que também tenham colaborado com as ações golpistas.

Juliano Medeiros, presidente do PSOL, diz que a Câmara deve dar uma resposta contundente. “Os atos terroristas do dia 8 de janeiro devem ser punidos exemplarmente. Depois de quatro anos de ameaças à democracia, devemos demonstrar que elas não serão mais toleradas”, afirma.

Abílio Brunini, deputado federal por Mato Grosso realizou uma transmissão ao vivo, nas dependências da Câmara dos Deputados, minimizando os estragos da invasão no local. “O deputado representado não só apoiou os atos golpistas, mas também duvidou do grau de destruição causado pelos bolsonaristas, em vídeo amplamente veiculado na internet”, disse.

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O caso também foi comentado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que disse que os deputados que negaram ou minimizaram a destruição do Congresso devem ser “chamados à responsabilidade“, já que “um parlamentar eleito não pode estar divulgando fatos que não condizem com a realidade”. 

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