O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece numericamente à frente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um eventual confronto na disputa presidencial de 2026, caso o coach Pablo Marçal (PRTB) não participe da corrida. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (13) pelo instituto Paraná Pesquisas e considerou 2.018 entrevistas realizadas entre os dias 7 e 10 de janeiro.
Mesmo com vantagem numérica de 37,3% contra 34,4%, Bolsonaro e Lula permanecem tecnicamente empatados, já que a margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais.
Cenário com e sem Marçal
Na simulação com Marçal, Lula e Bolsonaro registram 34,0% e 33,9% das intenções de voto, respectivamente, mantendo o empate técnico. Outros nomes, como Ciro Gomes (PDT), com 11,3%, e Ronaldo Caiado (União Brasil), com 4,7%, aparecem mais distantes, enquanto Marçal atinge 6,1%.
Já na ausência de Marçal, Bolsonaro lidera numericamente, com 37,3% das intenções, enquanto Lula fica com 34,4%. Neste cenário, Ciro mantém 11,7%, seguido de Caiado, com 5,4%.
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Impacto da inelegibilidade de Bolsonaro
Embora tenha obtido vantagem em alguns cenários, Bolsonaro está inelegível até 2030, decisão tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Justiça entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder político ao atacar o sistema eleitoral brasileiro em 2022 durante uma reunião com embaixadores.
Caso Bolsonaro não consiga reverter sua inelegibilidade, Lula enfrentaria outros nomes no segundo turno, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) ou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em ambos os casos, o atual presidente sairia vitorioso, segundo a pesquisa.
Paraná Pesquisa divulga pesquisa Nacional – Situação eleitoral para o Executivo Federal em 2026 – Janeiro/2025 https://t.co/mFVYyaYP3w
— Instituto Paraná Pesquisas (@InstitutoParana) January 13, 2025
Cenário espontâneo revela incertezas
Na pesquisa espontânea — quando não são apresentados nomes aos entrevistados —, Lula lidera com 20,1%, seguido por Bolsonaro, com 16,7%. O alto número de indecisos, que chega a 49,8%, demonstra que grande parte do eleitorado ainda não definiu suas preferências para 2026.
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