CRIMES CONTRA A VIDA

Cinco estados têm alta de assassinatos em 2023; Amapá e Rio lideram a lista

O Amapá teve o maior aumento no número de homicídios dolosos em relação a 2022: 45,5%; a seguir aparecem o Rio de Janeiro (+6,1%); Pernambuco (5,3%); Alagoas (2,2%) e Maranhão (1,8%)

Cinco estados têm alta de assassinatos em 2023; Amapá lidera com aumento de 45%
Rua de Macapá, capital do Amapá; o estado teve aumento de 45% no número de assassinatos em 2023 – Crédito: Israel Cardoso/GEA/Divulgação)

Cinco estados do Brasil foram na contramão da tendência nacional de queda e registraram alta no número de assassinatos em 2023 na comparação com 2022, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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No total, o país teve registro de 40.464 homicídios dolosos (com intenção de matar), feminicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, ante 42.190 em 2022, o que representa redução de 4%.

Já o estado do Amapá (45,5%) teve a maior alta entre as 27 unidades da Federação; Rio de Janeiro (6,1%), Pernambuco (5,3%), Alagoas (2,2%) e Maranhão (1,8%) foram os outros estados que tiveram aumento no número de assassinatos. Na outra ponta, Sergipe foi o estado com maior redução: 22,9%.

No Amapá, as mortes subiram de 231, em 2022, para 336, em 2023; no Rio de Janeiro, no mesmo período, aumentaram de 3.552 para 3.770 casos registrados; em Pernambuco de 3.334 para 3.510 assassinatos.

São Paulo, o estado mais populoso do Brasil, registrou 2.977 assassinatos no ano passado, com queda de 10,2% com relação a 2022, quando foram registradas 3.316 mortes em decorrência deste tipo de crime. A Bahia foi a unidade federativa com o maior número total de assassinatos entre todos os estados: 4.874 caso, queda de 6,1% com relação a 2022.

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Os dados não incluem as mortes decorrentes de violência policial; essas caíram 2,3%, de 6.445 para 6.296, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino. Contudo, nesse mesmo período, o referido índice teve aumento em 14 estados.

As maiores altas foram verificadas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima. Nesse último estado, o crescimento foi de 225%, na comparação com o ano anterior.

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