O segundo turno da eleição municipal no Brasil, realizado em 51 cidades, foi caracterizado por um ambiente de tranquilidade e segurança. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, assegurou que o processo eleitoral transcorria sem incidentes significativos até as primeiras horas da tarde. Mesmo com preocupações iniciais sobre possíveis adversidades climáticas, as eleições seguiram de forma organizada e tranquila.
Cármen Lúcia, que também atua como ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou que o dia de votação representava um exercício democrático seguro e eficaz. Até o meio-dia, nenhuma ocorrência grave havia sido registrada, indicando um processo eleitoral bem gerido e livre de intercorrências, seja no número de urnas ou no andamento dos trabalhos nas seções.
Quais eram as preocupações relacionadas ao clima?
A presidente do TSE mencionou as condições climáticas como um possível desafio para o dia de votação. Nos dias anteriores, chuvas intensas causaram cortes de energia em diversas regiões do Brasil, como São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. No entanto, essas adversidades não impactaram de forma significativa o processo eleitoral, demonstrando a resiliência e a capacidade de resposta das autoridades envolvidas.
Mobilização e logística no dia da eleição
A participação na eleição é um direito fundamental, e pouco mais de 33,99 milhões de eleitores estavam aptos a votar no segundo turno. A ministra Cármen Lúcia expressou seu desejo de que o dia terminasse com a mesma serenidade com que começou. O convite aos eleitores era claro: exercer seu direito sem enfrentar obstáculos.
Além disso, a Polícia Federal desempenhou um papel crucial na garantia da segurança durante o pleito. Um balanço inicial indicou que mais de 23 mil agentes estavam em operação. Até o fim da manhã, algumas pessoas foram conduzidas para averiguação, e algumas prisões foram efetuadas, junto com a apreensão de um veículo.
‘Mais parado que água de poço’
Em concordância com a ministra, o diretor geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, classificou o clima do segundo turno como tranquilo, sem grandes interferências criminosas. “Como se diz lá na minha terra, está mais parado que água de poço”, disse ao UOL após conceder uma entrevista coletiva no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), na sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Brasília.
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