A equipe de transição do novo governo já trabalha a todo vapor e a nova administração federal começar a tomar forma. As primeiras conversas a respeito da escolha dos ministros começam a ficar mais definidas, tendo como base os partidos e coligações que estiveram com o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha.
Lula até evitou apontar nomes de chefes de setores importantes, como a economia. Surgiu, no horizonte eleitoral, a figura do economista Henrique Meirelles, nome que agradou o mercado financeiro. Mas, agora, a pasta (que volta a se chamar Ministério da Fazenda) pode ficar com um nome do PT, ainda em definição.
De acordo com apuração da CNN, o partido do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, o PSB pode ficar com duas pastas na gestão: a Controladoria-Geral da União e a Tecnologia. O nome do ex-governador Paulo Câmara, seria para a primeira e a segunda teria à frente o também ex-governador Márcio França.
Alckmin já sinalizou que, em um primeiro momento, não assumirá nenhum dos ministérios do governo Lula, mas, segundo interlocutores próximos ao governo, pode virar Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O Solidariedade, de Paulinho da Força, pode ficar com o Ministério do Trabalho. O Avante, de André Janones, é cotado para Comunicações ou Micro e Pequena Empresa.
O Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, deve ficar com o Meio Ambiente. Para a Defesa, o ex-ministro Aldo Rebelo seria o nome cotado, segundo informações iniciais. O político nega que esteja cotado.
O PSOL pode assumir o ministério dos Povos Originários, tendo à frente a deputada federal eleita Sônia Guajajara. Já o PCdoB deve ficar com a Cultura, e a também deputada federal eleita Jandira Feghali estaria à frente da pasta. Porém, Bela Gil, filha do ex-ministro do governo PT e cantor Gilberto Gil também aparecem na disputa.