O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao Palácio do Planalto nesta quarta-feira (23), após 20 dias recluso em sua residência oficial, no Palácio da Alvorada, segundo a CNN. A última aparição de Bolsonaro no local foi no dia 3 de novembro, quando realizou um encontro com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).
Desde que perdeu a corrida presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual presidente compareceu no Palácio duas vezes. Para esse encontro e para uma reunião no dia 31 de outubro, com o ministro da Economia do seu governo, Paulo Guedes.
Aparição aconteceu após o presidente e Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, entrarem com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a anulação de votos. Eles pediram que sejam desconsiderados todos os votos feitos em urnas de modelos UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015. Costa Neto questionou a segurança dos equipamentos anteriores a 2020 em vídeo divulgado.
Doença dermatológica
O vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos) chegou a afirmar que o sumiço do presidente Jair Bolsonaro foi causado por uma doença chamada erisipela. De acordo com Mourão, a doença impede o chefe do Executivo de se vestir formalmente para o trabalho.
“É questão de saúde. [Bolsonaro] Está com uma ferida na perna, uma erisipela. Não pode vestir calça, como é que vai vir pra cá [Planalto] de bermuda?”, afirmou o senador eleito pelo Rio Grande do Sul em entrevista ao jornal O Globo.