lúcido e orientado

Lula apresenta melhora e deixa cuidados intensivos, diz boletim médico

O presidente Lula deixou de necessitar dos cuidados de UTI no Hospital Sírio-Libanês, onde está internado desde a última terça-feira (10).
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva – Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deixou de necessitar dos cuidados de UTI no Hospital Sírio-Libanês, onde está internado desde a última terça-feira (10). Um boletim médico divulgado nesta sexta-feira (13) informou que o presidente “segue lúcido e orientado, alimentou-se normalmente e realizou caminhada pelos corredores”.

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A alteração no tratamento está relacionada à evolução do quadro clínico de Lula, que agora é monitorado em um leito semi-intensivo. Segundo o Ministério da Saúde, essa modalidade de internação é destinada a pacientes que apresentam estabilidade, mas que ainda necessitam de atenção diferenciada, mesmo sem os cuidados intensivos da UTI.

Qual é o próximo passo no tratamento?

Apesar da mudança, o presidente continuará no mesmo quarto no Sírio-Libanês, escolhido por atender às necessidades de espaço e segurança para sua equipe, conforme apurou a analista da CNN Débora Bergamasco.

Pela manhã, a assessoria da Presidência informou que Lula estava bem e interagindo normalmente. Durante a quinta-feira (12), os médicos retiraram o dreno que estava sendo utilizado pelo presidente, marcando um avanço significativo na recuperação.

O médico pessoal de Lula, Roberto Kalil Filho, explicou que a chance de um novo sangramento é “muito pequena” e destacou que os procedimentos realizados não deixaram qualquer sequela. Lula segue em observação, mas a recuperação até agora tem sido positiva, conforme apontado pelos boletins médicos.

Qual foi o procedimento realizado por Lula?

A cirurgia, que começou por volta das 7h25 desta nesta quinta-feira (12) e durou cerca de uma hora, consistiu na embolização da artéria meníngea média. Esse procedimento, minimamente invasivo, bloqueia o fluxo sanguíneo em áreas específicas do cérebro.

O presidente foi levado ao hospital Sírio-Libanês após sentir dores de cabeça na segunda-feira (10). Exames realizados em Brasília detectaram uma hemorragia intracraniana, causada por uma queda ocorrida em outubro. Ele foi transferido para São Paulo para tratamento especializado.

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