OPERAÇÃO DISCALCULIA

PF: Deputado Gustavo Gayer é alvo de buscas em operação contra desvio de cota parlamentar

PF: Deputado Gustavo Gayer é alvo de buscas em operação contra desvio de cota parlamentar
O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) – Crédito: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Polícia Federal (PF) conduziu uma operação de busca e apreensão que incluiu como alvo o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) e seus assessores.

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Um dos principais focos da investigação é a suspeita de utilização de recursos públicos para financiar empreendimentos privados. Até o momento, informações completas sobre os envolvidos não foram divulgadas, mas o que se sabe é que o STF autorizou 19 mandados de busca e apreensão, segundo apurações da TV Globo e Globo News.

Durante a operação, que ocorreu em Brasília (DF) e em quatro cidades de Goiás, a PF apreendeu o celular do deputado Gayer e encontrou mais de R$ 70 mil em espécie na residência de um de seus assessores. As ordens cumpridas até agora não incluem mandados de prisão, mantendo o foco em coleta de provas para continuidade das investigações.

PF investiga deputado Gustavo Gayer

A operação que recebeu o nome de “Discalculia” – em referência a um transtorno de aprendizagem em matemática – foca inicialmente nos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato. Durante a investigação, foi descoberta uma ata falsificada nos documentos de criação de uma organização social, envolvendo, até mesmo, nomes de crianças pequenas em seu quadro social.

Como a Operação “Discalculia” foi estruturada?

O Supremo Tribunal Federal autorizou a operação por meio da concessão de mandados de busca e apreensão em diversos locais estratégicos relacionados ao deputado Gustavo Gayer e seus assessores. As diligências ocorreram em Brasília e nas cidades goianas de Cidade Ocidental, Valparaíso, Aparecida de Goiânia e Goiânia, sem a emissão de ordens de prisão neste estágio inicial.

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  • Associação Criminosa: Suspeita de formação de grupo para cometer crimes;
  • Falsidade Ideológica: Elaboração de documentos com informações falsas;
  • Falsificação de Documentos: Alteração de documentos privados;
  • Peculato: Desvio de recursos públicos para fins privados.

Próximos passos da investigação

Com a apreensão de provas, a Polícia Federal trabalha em parceria com o Ministério Público para avaliar o material coletado e concluir se há fundamentos para uma eventual denúncia formal. Em situações como essa, os suspeitos se tornam réus apenas se a Justiça aceitar a denúncia apresentada. A operação “Discalculia” ainda é uma fase inicial, dedicada principalmente à coleta de evidências substanciais que possam corroborar as suspeitas já levantadas.

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