assumirá mandato

Saiba quem é José Olímpio, missionário que vai substituir Eduardo Bolsonaro durante a licença

O missionário José Olímpio é o nome que deve ocupar a cadeira deixada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro na Câmara dos Deputados
Missionário José Olímpio pode assumir a vaga de Eduardo Bolsonaro na Câmara dos Deputados – Crédito: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

O missionário José Olímpio Silveira Moraes (PL-SP) é o nome que deve ocupar a cadeira deixada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na Câmara dos Deputados, caso o parlamentar permaneça afastado por mais de 120 dias.

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A saída temporária de Eduardo foi anunciada nesta terça-feira (18). O deputado afirmou que pretende continuar nos Estados Unidos devido ao que classificou como “perseguição política”.

No sistema proporcional, utilizado nas eleições para a Câmara e assembleias estaduais e distrital, o suplente é sempre o candidato mais bem votado do partido ou da coligação que não conseguiu se eleger.

O primeiro suplente do PL em São Paulo seria Adilson Barroso, mas ele já ocupa uma vaga na Casa em substituição a Guilherme Derrite (PL), atual Secretário de Segurança Pública de São Paulo no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). Com isso, José Olímpio, que recebeu 61.938 votos em 2022, será chamado para assumir o mandato.

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Quem é José Olímpio?

Formado em Direito pela Faculdade de Itapetininga, José Olímpio tem uma trajetória política vinculada à Igreja Mundial do Poder de Deus. Nascido em Itu, no interior de São Paulo, em 11 de dezembro de 1956, ele já exerceu diversos mandatos parlamentares.

Em suas redes sociais, ele se apresenta como defensor dos “valores cristãos e familiares” e frequentemente publica conteúdos em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

José Olímpio já foi deputado federal por dois mandatos, entre 2011 e 2019. Antes disso, foi vereador em Itu de 1982 a 1992 e também ocupou cadeiras na Câmara Municipal de São Paulo, sendo suplente em 1996 e 2004 e eleito em 2000.

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Ao longo da carreira, passou por diferentes siglas, como MDB, PP, DEM (atual União Brasil) e União, antes de se filiar ao PL.

Durante seu último mandato como deputado federal, em 2014, apresentou um projeto de lei para proibir o implante de chips eletrônicos em seres humanos. A justificativa era evitar a imposição de uma “satânica Nova Ordem Mundial”. O projeto foi arquivado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

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