O câncer de pele é a neoplasia mais frequente no Brasil, destacando-se pela alta incidência em comparação com outros tipos de câncer. A detecção precoce é crucial, pois facilita o tratamento e eleva as possibilidades de cura. Isso é especialmente válido para o melanoma, a forma mais agressiva e rara da doença.
É essencial observar mudanças na pele, pois alterações podem indicar problemas significativos. Manchas ou pintas que apresentam alterações de cor, tamanho, ou que começam a sangrar ou coçar, devem ser um sinal de alerta. Esses casos requerem avaliação médica imediata para excluir o diagnóstico de câncer de pele.
Quais são os sinais de alerta para o câncer de pele?
Identificar o câncer de pele envolve prestar atenção aos sinais que o corpo manifesta. As pintas novas que crescem rapidamente, as que possuem cores variadas ou formas irregulares, e as feridas que não cicatrizam são motivos de preocupação. Sintomas adicionais como dor e sangramento em lesões devem ser analisados por um dermatologista.
Exames como a dermatoscopia são fundamentais para o diagnóstico precoce. Em caso de suspeita, pode ser necessário um exame anatomopatológico após biópsia para confirmar se uma lesão é cancerígena. Esses procedimentos ajudam na identificação precisa e no tratamento adequado da condição.
Como diferenciar manchas inofensivas de potencialmente perigosas?
Nem toda alteração na pele representa um risco de câncer. Muitas vezes, manchas solares, sardas e ceratoses seborreicas são condições benignas. No entanto, a avaliação médica é essencial para garantir que nenhuma mudança passa despercebida. Conhecer seu próprio corpo e suas alterações é fundamental para o monitoramento eficaz.
As mudanças que parecem inofensivas podem, em alguns casos, evoluir. Portanto, consultas regulares com um dermatologista são recomendadas para verificar qualquer alteração suspeita, garantindo assim tranquilidade e saúde a longo prazo.
A exposição ao sol é o principal fator de risco para o câncer de pele, especialmente quando intensa e contínua na infância e adolescência. Pessoas com pele clara, olhos azuis ou verdes, e cabelos loiros ou ruivos estão em maior risco devido à sensibilidade à radiação UV. Apesar disso, é importante ressaltar que pessoas de pele escura também podem desenvolver a doença.
Outros grupos de risco incluem aqueles com histórico familiar de câncer de pele, indivíduos imunossuprimidos e usuários de câmaras de bronzeamento. Adotar medidas preventivas, como o uso regular de protetor solar, é crucial para todos, independentemente do tipo de pele.
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