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Metapneumovírus: o que se sabe sobre doença respiratória com alta de casos na China

Créditos: depositphotos.com / ferdel99

O Metapneumovírus Humano (HMPV) tem atraído atenção devido ao aumento de casos em algumas regiões, especialmente após o impacto da pandemia de Covid-19. Apesar de sua descoberta em 2001 na Holanda, o vírus já era conhecido por causar infecções respiratórias desde os primeiros anos de vida de uma pessoa. No Brasil, sua presença foi identificada pela primeira vez em 2004, e de lá para cá, ele se tornou mais prevalente.

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No início de 2025, a China registrou uma alta de casos. Além disso, a Índia também já conta com dois infectados, segundo o Ministério da Saúde do País.

Embora pertença ao mesmo grupo de vírus como o sincicial respiratório, conhecido pela hospitalização de crianças, o HMPV está longe de representar uma ameaça pandêmica. Segundo especialistas, a imunidade existente na população devido à exposição anterior, juntamente com a natureza geral das infecções causadas por ele, contribuem para essa perspectiva.

Quais são os sintomas e modos de transmissão do Metapneumovírus?

Os sintomas provocados pelo metapneumovírus humano são semelhantes àqueles de outras infecções respiratórias virais. As manifestações mais comuns incluem tosse, febre, congestão nasal e, ocasionalmente, dificuldades respiratórias. Em casos mais graves, pode ser confundido com bronquite ou pneumonia.

A transmissão do HMPV ocorre principalmente através de pequenas gotículas de saliva expelidas durante espirros ou tosses. O vírus também pode ser disseminado por contato direto, como através de apertos de mão, ou de forma indireta, tocando superfícies contaminadas e posteriormente levando as mãos ao rosto.

Por que o vírus não deve ser comparado ao COVID-19?

A comparação entre o metapneumovírus e o Sars-CoV-2 geralmente não se justifica, principalmente porque o comportamento biológico dos dois vírus é muito diferente. A partir da experiência global com a Covid-19, sabemos que o novo coronavírus encontrou um host humano sem imunidade pré-existente, o que facilitou sua disseminação rápida e ampla.

Já o metapneumovírus tem sido um elemento constante nas infecções respiratórias ao longo das últimas décadas, o que sugere que a população já adquiriu, ao menos parcialmente, imunidade contra ele. Isso, aliado à ausência de mutações significativas até o momento, diminui as chances de uma nova pandemia nos moldes da Covid-19.

Atualmente, não existem vacinas ou tratamentos específicos para a infecção por HMPV. O manejo da doença geralmente se concentra no alívio dos sintomas. Os medicamentos recomendados incluem analgésicos como paracetamol e ibuprofeno para controle da dor e da febre. Em casos de congestão respiratória intensa, corticosteroides podem ser utilizados sob prescrição médica para tratar inflamações e facilitar a respiração.

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