ERRO MÉDICO

Mulher tem braço amputado após dar à Luz no Rio de Janeiro

A equipe médica, inseriu um acesso intravenoso com medicamentos para tratar a hemorragia e, em menos de 12 horas, o braço de Gleice começou a apresentar sinais de que algo estava errado.

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(crédito: reprodução/Intermédica)

Uma jovem de 24 anos, teve a mão e o punho do braço esquerdo amputados, após procurar um hospital no Rio de Janeiro para dar  à luz de seu filho. O erro médico aconteceu em outubro do ano passado e agora é investigado pela polícia civil.

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Ao portal UOL, Gleice Kelly Gomes contou que deu entrada no Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, no dia 9 de outubro de 2022, quando estava com 39 semanas. Assim que o bebê nasceu no dia 10, os médicos identificaram uma hemorragia grave que precisava ser tratada.

A equipe médica, inseriu um acesso intravenoso com medicamentos para tratar a hemorragia e, em menos de 12 horas, o braço de Gleice começou a apresentar sinais de que algo estava errado. “Sentia minha mão dolorida e com muita ardência. Ele [o braço] foi ficando rosado, até que ficou muito roxo. Só quando os dedos já estavam roxos, foi que tiraram o acesso do braço esquerdo” disse a paciente.

Gleice estava acompanhada de familiares e após muitas reclamações do marido o hospital informou que seria necessário uma transferência hospitalar, pois o Hospital da Mulher Intermédica não tinha CTI. Posteriormente, a paciente foi encaminhada para  Hospital de São Gonçalo.

Já no novo hospital, a família foi questionada sobre o que havia acontecido com o braço de Gleice e dias após tentativas de recuperar o braço dela, o marido foi informado de que a mão e punho precisariam ser amputado. “Eu fiquei chocado, ninguém sabia explicar o motivo, ninguém saber dizer o motivo de ter chegado a esse ponto”, desabafa o marido. O casal têm três filhos, incluindo o recém nascido, agora com três meses.

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Investigação policial

Gleice Kelly registrou um boletim de ocorrência contra o hospital. O caso foi registrado como lesão corporal culposa. “Testemunhas estão sendo ouvidas e os documentos médicos foram requisitados para ajudar a esclarecer o caso”, disse a polícia civil.

A família de Gleice também entrou com uma ação judicial contra o hospital e espera poder ajudar a família com toda a assistência possível. A unidade de saúde onde ela deu a luz, por sua vez, disse que se solidarizou com a situação é está apurando o que aconteceu com a paciente.

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