Os casos de Covid-19 dispararam por conta da variante Ômicron no país, que segundo dados apurados, já passou pelo pico. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país atingiu o maior número de infecções em 3 de fevereiro de 2022, com 298.408 casos em 24 horas. No entanto, diferentemente do que o Brasil viu no início de 2021, a taxa de mortalidade não aumentou com o aumento de casos, em grande parte devido à vacinação.
Em entrevista à CNN, o médico infectologista Fernando Bellissimo-Rodrigues, do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) afirmou que “talvez o pior já tenha passado, mas isso demora um pouco para se refletir no número de mortes.”
“Já estamos há uma semana, claramente, com queda no número de casos. Já tivemos momentos piores e esse comportamento é similar ao que ocorre em outros países: de quatro a seis semanas de subida e de quatro a seis semanas de queda”, disse o especialista em infectologia e pesquisador da Fiocruz, Julio Croda.
Contudo, novas variantes possuem a tendência de surgir pelo mundo. “Toda vez que há um local com baixa cobertura e o vírus chega ali, ela dissemina facilmente e aumenta a probabilidade de mutações. Isso aconteceu na África do Sul com a Ômicron, na Índia com a Delta, no Amazonas com a Gama e no Reino Unido com Alfa”, completou Fernando
Sintomas apresentados
— Mário A. Macedo (@Mmacedo_tweets) February 21, 2022
Omicron vs delta
O desvio superior a 1 indica mais provável com a Omicron
Inferior a 1 indica menos provável com a Omicron
O sintoma clássico da Covid “perda de olfacto” tornou-se menos provável de acontecer. pic.twitter.com/LtE6mAdssq