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Quais são os riscos de alergias a alimentos? Saiba mais

A gravidade da reação alérgica pode depender do estado do sistema imunológico da pessoa no momento do contato

A gravidade da reação alérgica pode depender do estado do sistema imunológico da no momento do contato com o alimento que se tem alergia.
Jeniffer Nascimento teve uma reação alérgica intensa ao comer lagosta – Créditos: Reprodução/ Instagram

A atriz Jeniffer Nascimento, reconhecida por seu papel como Sol em “Malhação: Sonhos” (2014), passou por uma experiência alarmante ao desenvolver uma reação alérgica grave após consumir lagosta. Apesar de não ter histórico de alergia a frutos do mar, a artista relatou os sintomas em uma publicação nas redes sociais. O caso aconteceu no último sábado (11).

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Os primeiros sinais, como espirros e coceira nos olhos, logo evoluíram em questão de minutos, levando a sintomas mais sérios, como rouquidão e inchaço na garganta e no rosto. “Comecei a ficar sem voz, garganta seca, quase fechando a glote. Graças a Deus deu tempo de chegar ao hospital. Foi algo desesperador“, compartilhou Nascimento em sua postagem. Confira:

Alergia a alimentos e seus riscos

A alergia alimentar, uma resposta exagerada do sistema imunológico a certos alimentos, pode desencadear uma série de sintomas, variando de leves a potencialmente fatais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há oito alimentos que são os principais responsáveis por cerca de 90% das reações alérgicas alimentares em todo o mundo: leite de vaca, peixes, frutas secas, frutos do mar, cereais, amendoim, ovo e soja.

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No Brasil, a alergia a frutos do mar, incluindo crustáceos como lagosta e camarão, é uma das mais prevalentes. Além disso, ingredientes como gergelim, amendoim e castanha também estão associados a reações alérgicas graves. Desde coceira na pele até o temido choque anafilático, os sintomas podem se manifestar de diversas maneiras, muitas vezes surgindo minutos após a ingestão do alimento.

É importante ressaltar que, geralmente, os sintomas iniciais são leves, como coceira, mas podem evoluir para reações mais graves nas exposições subsequentes ao alimento. A gravidade da reação pode depender do estado do sistema imunológico no momento do contato, com uma progressão mais rápida em indivíduos com a imunidade comprometida.

Os sinais mais comuns relacionados a alergias alimentares incluem tosse, chiado, falta de ar, dor abdominal, náusea, vômito, diarreia, urticária, placas vermelhas na pele e inchaço em partes moles, como boca e olhos. Em casos graves, esses sintomas podem evoluir para edema de glote, uma reação alérgica grave que pode causar obstrução das vias respiratórias e dificuldade respiratória, e até mesmo anafilaxia, uma reação alérgica intensa que pode afetar vários órgãos e, em casos extremos, levar à morte.

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O que fazer em caso de reação alérgica?

Diante da rápida evolução das reações alérgicas, é crucial agir prontamente em busca de assistência médica. Em casos de anafilaxia, uma reação alérgica grave, a aplicação de adrenalina é recomendada devido à sua ação rápida.

O tratamento adequado e o acompanhamento médico são essenciais para prevenir recorrências. Geralmente, o paciente recebe um plano de ação personalizado contendo todas as orientações necessárias para lidar com possíveis exposições futuras ao alérgeno.

Além disso, é aconselhável que o paciente carregue consigo uma nécessaire contendo um antialérgico, um broncodilatador e a caneta de adrenalina, para estar preparado para agir em caso de emergência.

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*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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