Os candidatos a vice-presidente da União pela Pátria, Agustín Rossi, e do grupo A Liberdade Avança, Victoria Villarruel, protagonizaram um debate eletrizante antes do segundo turno das eleições na Argentina, marcado para o dia 19 de novembro.
Desde o início, as chicanas não deixaram espaço para as propostas enquanto foram predominantes com relação às questões que dividem a opinião pública: segurança e economia. Houve também menção especial ao terrorismo de Estado, tema que ganhou destaque na campanha eleitoral de 2023.
Em meio a um clima de máxima incerteza, as chapas presidenciais ultimam detalhes da campanha para atrair os indecisos, e o que promete ser um renhido segundo turno.
O ritmo do debate entre os candidatos à presidência do Senado foi marcado pela libertária, que atacou pela primeira vez o rival durante sua exposição inicial. Depois de se apresentar como “advogada e argentina”, Villarruel mudou de tom e acusou Rossi de “mentiroso”.
Além disso, destacou seu papel durante a gestão de Alberto Fernández, com destaque para sua passagem pelo Ministério da Defesa e pela Agência Federal de Inteligência (AFI), duas áreas que fizeram parte do debate em diversas oportunidades.
O peronista Rossi manteve um tom mais moderado e uma atitude mais serena, estilo semelhante ao utilizado por Massa na reta final da campanha.
No entanto, não recuou perante as constantes interrupções do seu adversário, a quem acusou de “violência”, numa “simbiose” com seu chefe político, sobretudo pela reação que teve ao confrontar as declarações de Milei sobre “rompimento de relações com China e Brasil”, os dois parceiros comerciais mais importantes da Argentina. “As pessoas votaram contra a motosserra Milei”, disse ele.
❗ Debate vicepresidencial: Agustín Rossi acusó a Villarruel de “querer liberar a los genocidas”.https://t.co/nYo0zZ0a7h
— Perfil.com (@perfilcom) November 9, 2023
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