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‘Facilmente hackeado’: Que número não devemos incluir em senhas?

O uso de senhas fracas ainda é um dos principais facilitadores de ataques cibernéticos. Um dos erros mais comuns é utilizar o próprio...
Saiba qual número não incluir em senhas, que pode ser facilmente hackeado – Crédito: Canva Fotos

O uso de senhas fracas ainda é um dos principais facilitadores de ataques cibernéticos. Embora esses crimes estejam cada vez mais sofisticados, muitos usuários seguem adotando combinações previsíveis. Um dos erros mais comuns é utilizar o próprio ano de nascimento como senha. Segundo especialistas ouvidos pelo jornal O GLOBO, esse é um dos dados mais fáceis de serem descobertos.

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Criminosos exploram informações públicas em redes sociais, como Facebook, Instagram e LinkedIn. Nesses ambientes, dados pessoais são frequentemente exibidos de forma aberta ou compartilhados sem que os usuários percebam. Esses detalhes servem de base para tentativas de invasão.

Ações silenciosas e perigosas

Entre as táticas mais comuns empregadas por invasores está o chamado ataque de força bruta. Esse método consiste em testar automaticamente milhares de combinações até encontrar a correta. Nomes, sobrenomes e datas de nascimento costumam ser os primeiros elementos avaliados por esse tipo de ataque.

Por isso, incluir esse tipo de informação em senhas pode colocar dados pessoais em risco. Mesmo quando se acredita que a senha é única, se ela contiver elementos fáceis de associar ao usuário, as chances de violação aumentam.

Como criar senhas mais seguras e difíceis de invadir?

A empresa Keeper Security recomenda a criação de senhas com pelo menos 16 caracteres. Essas combinações devem conter letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos especiais, o que dificulta significativamente a ação de criminosos virtuais.

Além disso, o uso da autenticação em dois fatores é uma forma eficaz de adicionar uma camada extra de segurança. Mesmo que a senha seja descoberta, o sistema exigirá uma segunda verificação antes de liberar o acesso.

Para facilitar a criação de senhas mais robustas, especialistas indicam o uso de frases como base. Por serem mais longas e conterem múltiplas palavras, essas sequências podem ultrapassar 16 caracteres e alcançar até 100, aumentando a proteção contra ataques automatizados.

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