Uma controvérsia estourou no Twitter depois que muitas contas de mídia e celebridades apareceram sem o selo de verificado azul. No entanto, a empresa “retrocedeu” em sua decisão e restaurou a marca azul para certas figuras e personalidades reconhecidas.
No final de outubro de 2022, a empresa foi adquirida por Elon Musk por 44.000 milhões de dólares e foi ele quem alertou que o selo dos usuários iria desaparecer e só poderia ser obtido por quem pagasse US$ 8 por mês pelo “Twitter Blue”, uma assinatura que oferece vários benefícios, como o selo e menos anúncios.
No entanto, apenas 5% dos 407 mil perfis verificados concordaram em pagar para receber a marca de verificação, então na semana passada descobriram que haviam perdido a marca dentro da rede social. A afirmação é de Travis Brown, desenvolvedor de programas de monitoramento de redes sociais de Berlim, segundo a agência AFP.
De qualquer forma, dadas as fortes reivindicações apresentadas pelas figuras e celebridades afetadas, vários deles voltaram a recuperar o verificado azul um ou dois dias depois, sem ter pago pelo serviço. Eles incluem o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, o escritor Stephen King e o campeão da NBA LeBron James.
“Estou pagando alguns pessoalmente”, disse Musk no Twitter, embora tenha explicado que pagou apenas financeiramente pela assinatura de King, LeBron e do ator William Shatner.
Por sua vez, o selo também foi restabelecido para alguns meios de comunicação, como a agência AFP e o New York Times, empresas que possuem uma marca dourada reservada para organizações que pagam pelo menos US$ 1.000 por mês.
No caso de outras celebridades, como Ellen DeGeneres, Miley Cyrus, Rihanna, Taylor Swift e Britney Spears, as famosas também continuam usando o visto azul em suas contas, embora não se saiba se também receberam exceção de Musk ou se pagaram a taxa correspondente à assinatura.
Bill Gates, Justin Bieber e Cristiano Ronaldo foram outras figuras internacionais que perderam a marca e depois a recuperaram.
AS./ds