Os motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo entraram em greve nesta terça-feira (14). A paralisação acontece após rejeitarem a proposta de reajuste salarial oferecida pelas empresas do setor.
Durante a madrugada, 46 linhas do Noturno, de 150, operaram normalmente, de acordo com a SPTrans. A partir das 4h, a operação em todas as garagens dos grupos estrutural e de articulação regional foi interrompida. Ao todo, 15 empresas de ônibus estão com operação paralisada e 12 operam
Desde as primeiras horas da manhã, usuários enfrentam transtornos em sua locomoção. Segundo o portal g1, muitos tiveram que comunicar seus respectivos trabalhos sobre a impossibilidade de chegar até o local.
A proposta, rejeitada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas), pedia por um aumento de 12,47%. A categoria reivindica que o aumento seja retroativo a partir de maio, e também pede que o mesmo reajuste seja aplicado no vale-refeição e à Participação de Lucros e Resultados (PLR).
De acordo com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o sindicato precisa cumprir uma decisão liminar, que determina a operação de 80% da frota de ônibus. Os horários com maior fluxo e passageiros vão das 6 às 9h e das 16 às 19h. Nos demais horários, ao menos 60% da frota deve operar.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da SPTrans, lamenta a paralisação de linhas de ônibus municipais e espera que trabalhadores e empresários cheguem em breve a um acordo para que a população não seja ainda mais penalizada.
Acompanhe nosso boletim: https://t.co/zEMZHz4VXL pic.twitter.com/hslqZbQh2e
— SPTrans (@sptrans) June 14, 2022