O ex-presidente Lula disse: “Eu só esperava que num debate entre pessoas que querem ser presidentes da República, o atual presidente tivesse o mínimo de honestidade e seriedade. Ele falar que eu montei quadrilha com a quadrilha da rachadinha dele, que ele decretou sigilo de cem anos? A rachadinha da família dele com o Ministério da Educação em barras de ouro. Ele falar de quadrilha comigo? Ele precisa olhar no espelho e saber o que está acontecendo no governo dele. Saber o que foi a quadrilha da vacina, o que que foi o oferecimento de um dólar por cada vacina importada”, disse
Em 2021, o Palácio do Planalto vetou, por exemplo, a divulgação de dados sobre o cartão de vacinação do presidente. Segundo a assessoria da presidência, o sigilo foi baixado porque os dados “dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem” de Bolsonaro.
Apesar de Bolsonaro dizer que as visitas ao Palácio do Planalto são disponibilizadas na agenda “pública”, apenas alguns compromissos oficiais são divulgados na agenda do presidente através do site do governo federal. O chefe do Executivo determinou, em 2021, o sigilo de 100 anos sobre informações dos crachás de acesso ao Planalto emitidos em nome dos seus filhos Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Registro de visita de pastores – também considerado tema sensível pelo governo. Em abril, o governo federal negou acesso a dados sobre entradas e saídas dos pastores Gilmar dos Santos e Arilton Moura ao Palácio do Planalto, em Brasília.