A prefeitura de São Paulo anunciou que não irá fornecer transporte gratuito aos eleitores no segundo turno, dias 30 de outubro. Segundo a nota da prefeitura para o site Poder360, a capital paulista já mantém uma das menores tarifas da Região Metropolitana de São Paulo.
Mesmo sem a gratuidade, a SPTrans, empresa gestora do transporte público na capital, afirmou que disponibilizará cerca de 2.000 veículos a mais do que o normal.
“No 1º turno foi adotada esta mesma medida na cidade e não foi constatada qualquer dificuldade na locomoção dos eleitores e na utilização do transporte público”, disse a prefeitura.
O comunicado da gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) também disse que a prefeitura não reajustou os valores da passagem para “não penalizar ainda mais os passageiros de menor renda, justamente os que sentiram com mais intensidade os efeitos econômicos da pandemia”:
“Sem o subsídio ao sistema, o valor atual de uma passagem seria de R$ 7,60. Na prática, os paulistanos pagam R$ 4,40. Além de congelar o valor da tarifa por 2 anos, a atual política garante a manutenção das chamadas gratuidades, ou seja, os benefícios diretos para os idosos, pessoas com deficiência e estudantes de baixa renda”, afirmou o governo municipal.
Nesta terça-feira (18), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que as prefeituras e concessionárias ofereçam o serviço gratuito no dia da votação sem risco de punição.
Você pode pressionar outras prefeituras do Brasil a adotar o passe livre durante a votação do segundo turno deste ano.
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— Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) October 19, 2022