Oriente Médio

“Vírus do camelo” e a Copa do Mundo de 2022 no Catar: você conhece essa doença?

Desde 2012, foram notificados casos em 27 países e mais de 800 mortes. Além de ter uma letalidade de 30%. Saiba quais são os seus sintomas.

Vírus do camelo e a Copa do Mundo de 2022 no Catar você conhece essa doença
(Crédito: Justin Sullivan/Getty Images)

A Copa do Mundo de 2022 no Catar começa em menos de um mês, e foi emitido um alerta para quem viajar para o país tomar as precauções necessárias para evitar a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), conhecida como “vírus do camelo”.

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O nome popular se deve ao fato de se estimar que o vírus, que surgiu na Arábia Saudita – país próximo ao Catar – foi transmitido por um morcego a camelos, e a maioria das infecções surge em decorrência de infecções com esses animais.

De fato, em agosto deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) detalhou em um relatório que 80% das pessoas infectadas com MERS-CoV estiveram perto de um camelo ou dromedário ou foram infectadas no hospital.

É por isso que alguns países recomendam aos seus cidadãos que, em caso de viajar para o local da Copa, evitem ter contato próximo com esses animais, atividade que é comum neste país para os turistas.

Segundo dados da OMS, no total, 27 países notificaram casos desde 2012, resultando em 858 mortes devido à infecção e complicações relacionadas.

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Como é o “Vírus do Camelo” e quais os sintomas que apresenta?

A síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) é uma doença respiratória grave que envolve principalmente o trato respiratório superior.

Causa febre, tosse e falta de ar, e cerca de 30% das pessoas que contraem essa doença morreram.

Foi relatado pela primeira vez na Arábia Saudita em 2012 e depois se espalhou para outros países, com a maioria dos casos se espalhando por pessoas que viajaram para países do Oriente Médio.

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O período médio de incubação é de cerca de 5 dias, mas há casos em que ocorrem de 2 a 14 dias após a exposição.

Os principais sintomas são:

  • febre e calafrios;
  • tosse e falta de ar;
  • menos comuns incluem: tosse com sangue, diarreia e vômito.

Atualmente não existe vacina contra MERS e não há tratamento específico, apenas tratamentos paliativos e recomendações para evitar contrair a doença.

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Isso inclui lavar as mãos com água e sabão com frequência e por pelo menos 20 segundos ou desinfetar com álcool, evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos sujas, evitar contato próximo com pessoas doentes e se estiver em contato com animais como camelos, lave as mãos imediatamente depois.

AG/DS/ED

*Texto publicado originalmente no site Perfil Argentina.

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