A Polícia Federal abriu uma investigação nesta quinta-feira (10) para apurar a conduta do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. O inquérito, aberto a pedido do Ministério Público, apura se ele cometeu crimes de prevaricação e violência política.
A investigação contra o diretor da PRF será comandada pela superintendência da Polícia Federal em Brasília e mantida sob sigilo. Os policiais irão investigar se a fiscalização de ônibus com eleitores durante o segundo turno das eleições, com ênfase desproporcional na região Nordeste e contrariando decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, respeitou a legislação.
Além disso, se Silvinei Vasques cometeu crime de prevaricação, por omissão, ao não orientar medidas mais enérgicas para a PRF desobstruir rodovias, em protestos após o resultado da eleição. O crime de prevaricação ocorre quanto um funcionário público age contra a lei, ou deixa de agir por conta própria, para obter algum benefício pessoal.
A pena pelo crime de prevaricação é de detenção de três meses a um ano, e multa. Os procuradores defendem que o diretor-geral da PRF também seja responsabilizado por “crimes praticados por invasores de rodovias”.
ATENÇÃO: Polícia Federal abre inquérito contra o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques. O foco da investigação é saber se ele se omitiu durante eventuais operações abusivas da corporação no Nordeste durante a votação de segundo turno.
— Renato Souza (@reporterenato) November 10, 2022