A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada a seis anos de prisão nesta terça-feira (6) pela Justiça de seu país. Além da prisão, a ex-presidente argentina também ficará inelegível. Kirchner foi declarada culpada por corrupção em um processo que investigava fraudes em obras públicas.
Diversas lideranças políticas do Brasil e da Argentina comentaram a condenação de Cristina Kirchner pelas redes sociais, confira alguns lados desta história.
No Brasil, teve quem comemorou a determinação da Justiça argentina e quem repudiou a decisão. Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, por exemplo, afirmou em seu Twitter que a vice-presidente é “vítima de perseguição”:
“Todo apoio à companheira Cristina Kirchner, vítima de perseguição e politização do judiciário. O PT está ao seu lado, força, a verdade vencerá!”, publicou.
Por outro lado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), desafeto de Kirchner, fez um post comparando a ex-presidente com o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“A ex-presidente e atual vice da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada a 6 anos de prisão por corrupção, mas ainda pode se candidatar a presidência nas próximas eleições. Ela te lembrou alguém do Foro de São Paulo/Grupo de Puebla?”, disse Eduardo.
Versões argentinas da CUT e MST protestando contra a condenação da vice-presidente Cristina Kirchner a 6 anos de prisão por corrupção.
Soa familiar? pic.twitter.com/00dfQP2Eya
— Kim Kataguiri (@KimKataguiri) December 6, 2022
Na Argentina, deputados de oposição comemoraram a atuação da Justiça no caso de Cristina Kirchner. Pelo Twitter, o deputado oposicionista José Luis Espert levantou a hashtag #KirchnerismoNuncaMais. Espert foi seguido por Eduardo Hardoy, outro deputado de oposição, que também utilizou suas redes sociais para exaltar a Justiça:
“Nossa República foi construída sobre uma premissa: sem distinção de qualquer espécie, somos todos iguais perante a Justiça, perante a lei.”