O ministro Alexandre de Moraes anunciou uma decisão em que proíbe o influencer Monark de espalhar fake news sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A pena para o descumprimento é multa de R$ 10 mil.
Monark censurado, bolsonaro multado e líder do PCC solto… quem acredita que isso aqui é uma democracia é maluco.
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) June 15, 2023
O ministro analisou o caso no âmbito do inquérito que investiga atos do 8 de janeiro.
Moraes destacou que, apesar de ter contas em redes sociais bloqueadas, Monark criou um canal na rede Rumble e perfis alternativos em outras redes.
No Rumble, disse que o “TSE está censurando gente” e questiona se há “maracutaias acontecendo nas urnas”.
O ministro deu duas horas para que as empresas Discord, Meta, Rumble, Telegram e Twitter “procedam ao bloqueio dos canais/perfis/contas”, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
Fui censurado novamente, a ditadura continua, provavelmente esse será o ultimo tweet nessa conta, serão criadas novas contas, busquem por elas, eu sempre estarei por ai, falando as verdades que incomodam o sistema.
— Monark (@MonarkVoltou) June 14, 2023
Cronologia
Em fevereiro de 2022, Monark foi demitido do podcast Flow, depois de defender no programa a existência de um partido nazista, o que é proibido por lei. Na época, era um dos maiores youtubers de games do Brasil.
Após as críticas, Monark pediu desculpas e disse que estava bêbado quando fez o comentário.
Em novembro de 2022, ele teve o canal do YouTube desativado após decisão judicial. A rede disse que a medida foi tomada em cumprimento de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em janeiro de 2023, o Twitter de Monark também foi derrubado por decisão judicial.