Na tarde desta última quarta-feira, várias regiões de Mato Grosso do Sul enfrentaram uma umidade relativa do ar abaixo de 20%, posicionando-se entre as áreas mais secas do país. Este fenômeno não foi exclusivo deste estado, alcançando também pontos do norte de São Paulo, do Triângulo Mineiro, do sul de Goiás e Mato Grosso, como também do sul do Piauí e Maranhão, bem como do oeste da Bahia. Esta condição climática trouxe uma atmosfera consideravelmente mais árida em vastas porções do território nacional.
O cenário de escassez de chuvas e baixa umidade que predomina agora é exacerbado pela incursão recente de massa de ar polar choque. Mesmo com a passagem desse fenômeno, a previsão para seguir aponta para mínimo alívio, com predominância de tempo seco nos próximos dias. Mas, o que essa sequidão realmente implica para nós e para o meio ambiente?
Quais os perigos de baixa umidade para a saúde?
A baixa umidade proveniente deste ar seco é um risco não só para o meio ambiente, mas também para a saúde pública. Nas regiões afetadas, como em Mato Grosso do Sul, a secura do ar pode facilitar problemas respiratórios e agravar condições de saúde existentes, principalmente aquelas relacionadas as vias respiratórias. As mucosas respiratórias se tornam mais suscetíveis a inflamações e infecções devido à falta de umidade adequada no ambiente.
Como a baixa umidade no ar impacta a fauna e a flora?
O déficit de umidade no ar não afeta apenas seres humanos, mas impacta diretamente na fauna e flora local. Árvores e plantas sofrem com a falta de água atmosférica, o que pode comprometer a agricultura e reduzir a biodiversidade local. Além disso, a secura extrema aumenta o risco de incêndios florestais, que podem devastar grandes áreas de vegetação e habitat animal em pouco tempo.
Como minimizar os impactos do ar seco nas regiões afetadas?
- Cuiabá (MT): 16%
- Campo Grande (MS): 19%
- Goiânia (GO): 22%
- São Paulo (SP): 23%
- Porto Velho (RO): 25%
Este quadro torna claro que, embora variável, a problemática do ar seco é ampla e requer medidas adequadas para minimizar seus impactos. É essencial haver conscientização sobre o uso racional de recursos hídricos e a importância de políticas públicas que atendam às demandas específicas de cada região impactada por essa condição climática adversa.
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