O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil Pinto, expressou sua gratidão ao Partido dos Trabalhadores (PT) pela felicitação e apoio ao presidente Nicolás Maduro, reeleito nas eleições presidenciais realizadas no domingo (28). A oposição venezuelana contesta o resultado e o país está tomado por protestos.
Em uma publicação na rede social X, Yván Gil agradeceu o reconhecimento do PT ao trabalho realizado pelo poder eleitoral venezuelano. “Em nome do presidente Nicolás Maduro, agradecemos ao PT, o partido no poder do Brasil, pelas suas calorosas felicitações pelo processo eleitoral de domingo. Agradecemos o reconhecimento do trabalho do poder eleitoral e dos resultados que demonstram a soberania do povo venezuelano”, escreveu o ministro.
En nombre del Presidente @NicolasMaduro, agradecemos al PT, partido gobernante de Brasil, por sus cálidas felicitaciones con motivo del proceso electoral del domingo. Apreciamos el reconocimiento al trabajo del poder electoral y los resultados que evidencian la soberanía del… pic.twitter.com/Mt9HpxPEkL
— Yvan Gil (@yvangil) July 30, 2024
A Executiva Nacional do PT divulgou uma nota oficial que trata Maduro como presidente “reeleito” e parabenizou o povo venezuelano pela jornada democrática realizada no último domingo.
Apesar do reconhecimento do PT e da continuidade de Nicolás Maduro no poder, a oposição venezuelana contesta os resultados das eleições. Eles afirmam possuir provas suficientes em atas eleitorais que indicariam a vitória de Edmundo González.
Protestos e questionamento da oposição da Venezuela
Desde o anúncio da vitória de Nicolás Maduro, a Venezuela tem sido tomada por protestos. Diversos manifestantes tomaram as ruas em várias localidades, exigindo uma revisão dos resultados eleitorais e declarando apoio a Edmundo González.
As manifestações, que já duram dois dias consecutivos, têm resultado em um clima de grande tensão no país. Até o momento, 749 pessoas foram presas, dezenas ficaram feridas e seis morreram durante os protestos, segundo informações do procurador-geral Tarek William Saab e da ONG Fórum Penal.
A líder da oposição, María Corina Machado, alega possuir acesso a 73,2% das atas eleitorais que comprovariam a vitória de González.