O piloto Pedro Rodrigues Parente Neto, conhecido como Pedro Buta, de 37 anos, está desaparecido desde o dia 1º de setembro em território venezuelano. De acordo com informações, ele foi visto pela última vez em Caicara del Orinoco, na região central do país. A Força Aérea Brasileira (FAB) revelou que o último plano de voo registrado de seu monomotor Bellanca Aircraft, matrícula PP-ICO, ocorreu no dia 17 de agosto, partindo de Boa Vista (RR) rumo à Fazenda Flores, no município de Amajari (RR), próximo à fronteira com a Venezuela.
O sinal da aeronave foi perdido após ingressar em um espaço aéreo sem cobertura de radar, e não há registros de nova decolagem do avião. O desaparecimento do piloto só foi notificado à FAB depois que sua mãe, Maria Eugenia Buta, entrou em contato com o órgão no dia 4 de setembro.
Até agora, as informações disponíveis não permitem a realização de buscas aéreas. O Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico Amazônico (Salvaero), órgão da FAB, continua a buscar mais dados sobre o caso. Pedro Buta havia sido contratado recentemente para uma missão de buscar o empresário do ramo da mineração, Daniel Seabra de Souza, na Venezuela. De acordo com Souza, ele perdeu contato com Pedro no dia 1º de setembro, quando o piloto parou de responder suas mensagens.
Quais são as possíveis causas do desaparecimento do piloto Pedro Buta?
Daniel Souza mencionou que ouviu rumores de que Pedro havia decolado com outra pessoa antes de desaparecer. No entanto, ao RJ2, da TV Globo, a mãe de Buta questionou essa informação, alegando ser improvável uma decolagem sem testemunhas. A família obteve mensagens trocadas entre Pedro e Souza, nas quais o piloto afirmou que desligaria o transponder (dispositivo localizador da aeronave) ao cruzar para o território venezuelano, o que indicaria uma operação não autorizada.
À Globo, o empresário negou que tenha combinado o desligamento do transponder e que enviaria as mensagens na íntegra para a Polícia Federal.
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