
O mistério do desaparecimento do pequeno Edson Davi, que ocorreu enquanto brincava nas proximidades da barraca de seu pai na Praia da Barra da Tijuca, continua sem solução. Apesar dos esforços concentrados da Delegacia de Descoberta de Paradeiros e das incessantes buscas realizadas, a criança de apenas sete anos ainda não foi encontrada.
Desde o incidente, a família de Edson tem vivido momentos de angústia e incerteza. A mãe do garoto, Marize Araújo, expressou profunda frustração com o andamento das investigações, sentindo-se desamparada pela resposta das autoridades competentes. Ela sustenta a teoria de que seu filho foi raptado, contrapondo-se à hipótese inicial de afogamento sugerida pela polícia.
O que dizem as investigações sobre o caso?
De acordo com informações da polícia, nenhuma evidência sugere que Edson Davi tenha deixado a área da praia, como confirmam gravações de câmeras de segurança. Além disso, a hipótese de um possível afogamento ganhou força após a descoberta de um vídeo mostrando o menino próximo ao mar no dia do desaparecimento.
Investigação particular desafia as conclusões da polícia
Contrariando as alegações policiais, um investigador particular contratado pela família ouviu 17 depoimentos que, segundo ele, descartam a possibilidade de afogamento, dadas as afirmações de que Edson Davi não foi visto entrando no mar. O medo do garoto de água é frequentemente citado para apoiar essa teoria.
Pistas e possíveis avistamentos após o desaparecimento
Em uma tentativa desesperada por respostas, a mãe do garoto levou uma denúncia à 41ª DP sobre um possível avistamento no bairro do Pechincha, em Jacarepaguá. Apesar das investigações locais, nada concreto foi encontrado. Outros supostos avistamentos em lugares tão distantes quanto Fortaleza e São José dos Campos também foram investigados, sem sucesso.
A complexidade do caso aumenta com relatos esporádicos de avistamentos, que até agora não resultaram em progresso significativo na busca pela criança. Enquanto isso, a sociedade e a mídia acompanham de perto, esperando que Edson Davi possa ser encontrado são e salvo.
Diante de narrativas conflitantes e a falta de provas concretas, o caso do menino desaparecido na Barra da Tijuca permanece sem solução, deixando uma família aflita por respostas e uma comunidade em alerta.
” Hoje eu não quero falar como eu sobrevivi o luto de um filho vivo, porque é nisso que eu acredito. Que o meu filho está vivo! Hoje eu quero expressar o tamanho da minha indignação, da minha revolta por falta de respostas, não me conformo com essa investigação sem solução, não me conformo com o descaso com a vida de uma criança de apenas sete anos de idade”, disse a mãe de Edson Davi.
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