A diminuição da libido é um fenômeno que pode afetar qualquer pessoa em algum momento da vida. É comum que fatores físicos, psicológicos e hormonais exerçam influência sobre o desejo sexual. Condições como ansiedade, estresse, depressão, uso de certos medicamentos e doenças crônicas frequentemente contribuem para essa situação.
É essencial compreender que a libido não é determinada por um único fator, mas sim um complexo conjunto de elementos. Fernanda Purificação, psicóloga e sexóloga, afirma à CNN que “a libido resulta de uma interação entre elementos psíquicos e neurobiológicos, sendo afetada tanto por fatores internos quanto externos ao indivíduo”.
As causas da diminuição da libido
Enquanto hormônios como a testosterona nos homens e o estrogênio nas mulheres desempenham um papel fundamental na satisfação sexual, os aspectos psicológicos não podem ser ignorados na avaliação das causas da diminuição da libido.
Entre os fatores físicos que podem levar à diminuição do desejo sexual, destacam-se: doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas; obesidade; distúrbios de sono; sedentarismo; e uso de medicações controladas. Esses elementos podem variar de acordo com cada pessoa. No caso das mulheres, especificamente, a falta de libido pode estar relacionada ao uso de contraceptivos, período pós-parto e menopausa.
Além disso, diversos fatores psicológicos também podem influenciar a libido, tais como: estresse; sobrecarga emocional; ansiedade; depressão; problemas de autoestima; experiências traumáticas; e dificuldades nos relacionamentos, como falta de comunicação e intimidade. Nesses casos, a ajuda de profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, pode ser essencial para identificar e tratar fatores emocionais que estão afetando o desejo sexual.
Como superar essa questão da queda da libido?
Segundo Talita Pavarini, enfermeira e especialista em práticas integrativas, à CNN, “é necessário enxergar a saúde sexual como parte integrante da saúde geral, abordando o tema com empatia e atenção”.
Adotar Hábitos Saudáveis
Manter uma dieta equilibrada e praticar exercícios físicos regularmente pode contribuir positivamente para o aumento do desejo sexual. Além disso, monitorar os níveis hormonais e utilizar técnicas de manejo do estresse, como meditação e psicoterapia, são métodos eficazes.
Uso de Aromaterapia
Pavarini sugere que “óleos essenciais afrodisíacos, como ylang ylang (Cananga odorata), jasmim (Jasminum sambac), patchouli (Pogostemon cablin), óleo essencial de gengibre (Zingiber officinale) e canela-da-China (Cinamomum cassia), podem ajudar a aumentar a libido”.
Consultar um Profissional
Buscar orientação médica para investigar e tratar possíveis causas da diminuição da libido é fundamental. Se for o caso, é possível ajustar medicações sob orientação profissional para minimizar efeitos colaterais que possam estar impactando no desejo sexual.